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Comerciantes tentam retomar trabalho no centro de SP após incêndio

São José dos Campos, 17 de julho de 2022, por Marcos Eduardo Carvalho – Os comerciantes e ambulantes da região central de São Paulo tentam retomar o trabalho normal. Isso tudo uma semana após o incêndio atingir cinco imóveis e condenou um prédio de 10 andares na rua Barão de Duprat.

Neste período, parte da rua 25 de março, a mais tradicional do comércio popular de São Paulo, e outras ruas próximas, ficaram interditadas por conta do risco de desabamento. Enquanto isso, os Bombeiros conseguiram controlar o incêndio apenas na última quarta-feira. Então, foram três dias após o início do fogo.

Desta maneira, ainda há aqueles que ficaram sem trabalhar durante todo esse período. Isso sem contar aqueles que perderam todos os produtos em estoque nos imóveis atingidos, E o Diario Sp falará um pouco sobre o assunto.

Ponto turístico e protesto na capital

Agora, alguns comerciantes e ambulantes chegaram a protestar no sábado (16) em frente ao prédio de 10 andares que será demolido. Isso porque alegam que muitas mercadorias, intactas no incêndio, ficaram presas nos andares que o fogo não atingiu. Por isso, ainda não sabem como vão fazer ou se até mesmo vão poder ter acesso novamente aos produtos que ficaram lá dentro.

Comerciantes tentam retomar trabalho no centro de SP após incêndio. Foto: Canva
Comerciantes tentam retomar trabalho no centro de SP após incêndio. Foto: Canva

 

Além disso, esse final de semana teve aumento de movimentação de pessoas na Barão de Duprat. Mas, não para fazer compras e sim para tirar fotos e selfies em frente ao prédio incendiado. Logo, a região central, conhecida pelo grande fluxo de clientes em busca de produtos mais baratos, se tornou ponto turístico na capital paulista.

Demolição ainda não começou

Ainda neste último sábado, funcionários da empresa de engenharia contratada pela prefeitura começaram o trabalho no prédio de 10 andares. No entanto, o imóvel ainda não pode ser demolido.

Primeiramente, a empresa está colocando tapumes e cercas em volta do prédio para garantir a segurança. Com isso, evita que algum pedaço da estrutura caia. Além disso, permite também a reabertura das demais lojas que não foram atingidas.

Mas, quando a demolição começar, será inicialmente do décimo ao sétimo andar. Ou seja, será um trabalho por partes, até para garantir a segurança dos funcionários.

Segundo a Secretaria de Obras da prefeitura de São Paulo, a demolição total deve levar de três a seis meses. Na semana passada, uma assembleia de comerciantes condôminos do prédio autorizou a demolição.

Com isso, evitou que a prefeitura precisasse entrar com uma ação judicial para garantir a demolição do imóvel. Por fim, ainda existe a contabilização do prejuízo do local. Isso porque até uma loja de brinquedos foi totalmente destruída. E a Igreja Ortodoxa, construída em 1904, teve também 80% de sua estrutura afetava durante o fogo. Além disso, documentos importantes ficaram destruídos com o acidente no centro da capital.

Marcos Eduardo

Marcos Eduardo Carvalho, nascido em São José dos Campos, jornalista formado em 1999 pela Unitau (Universidade de Taubaté). Também é editor de Esportes no jornal OVALE editor no Manezinho News. Ex-professor da rede pública em SP, hoje também é produtor de conteúdos no blog Diariosp

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