Distrito Federal atinge a marca de 60 mil casos prováveis de dengue em 2022
Números preocupam porque a doença também é mortal
Goiânia, 11 de julho de 2022, por Mário Lobo – O Distrito Federal atingiu uma marca preocupante no final do mês de junho. De acordo com um relatório divulgado hoje pela Secretaria de Saúde, o DF atingiu a marca de 60 mil casos prováveis de dengue somente nesse ano de 2022. Assim, já se somam 7 mortes que foram provocadas pela doença até então. Trata-se de um dado preocupante, pois a dengue é uma endemia de alta incidência no país e que pode, inclusive, levar a óbito rapidamente. Sendo assim, diante desses números, a administração pública precisa agir para proteger a população.
Para se ter uma ideia, esses números compreendem o período de 02 de janeiro a 25 de junho. E a representatividade disso é de dimensões extraordinárias, pois indica um aumento de 440,3% em relação a 2021. Ou seja, os casos aumentaram substancialmente e isso coloca em risco o bem estar da população. Também tem potencial para comprometer o atendimento à população na rede de saúde do Distrito Federa. Ou seja, o problema está posto e alguma coisa precisa ser feita urgentemente. Saiba mais aqui no Diário Sp.
Os registros vêm do Distrito Federal e de outros estados
Os registros de dengue a que nos referimos são oriundos do Distrito Federal e outras 3 Unidades da Federação: Goiás, Minas Gerais e São Paulo. As pessoas dos outros estados tiveram o atendimento na rede de saúde do DF, embora não morem na capital. Mas, a quantidade de pessoas de fora é pequena. A esmagadora maioria são pessoas do Distrito Federal, representando 57.679 registros. Houve o registro de 2.284 moradores de Goiás, 22 de Minas Gerais e 10 de São Paulo. E as mortes são todas de moradores do DF.

As Regiões Administrativas que detêm maior número de casos possíveis são Ceilândia, Samambaia e Planaltina. Os números são respectivamente: 10.162, 5.257 e 3.349. Em termos gerais podemos dizer que esses são os focos da dengue no Distrito Federal e isso já serve como norte para as ações preventivas.
A prevenção é a melhor maneira de controlar a dengue
Embora seja uma doença relativamente antiga, a dengue não tem remédio e nem vacina. A única coisa que é possível fazer é aplicar medicações que controlem os seus sintomas. Ou seja, é uma doença que não está no controle das autoridades de saúde. E quando ela evolui para casos graves é bastante difícil contorná-la. Não é impossível, mas se existem mecanismos de prevenção, a melhor opção é utilizá-los.
E a prevenção à dengue é algo que as pessoas já sabem como fazer. O poder público cria programas de orientação e fiscalização, mas quem tem essa responsabilidade é o cidadão. O caminho é não deixar água parada em local algum, pois é desse descuido que o mosquito precisa para se reproduzir. Se essa cadeia de reprodução for quebrada, há o efetivo controle da endemia. Portanto, se cada um fizer a sua parte, a dengue deixa de ser um problema para todos.