O ministro da Justiça, Flávio Dino, revelou nesta segunda-feira (24), que o ex-policial Ronnie Lessa fez os disparos que matou a então vereadora do Psol no Rio de Janeiro, Marielle Franco. O crime aconteceu em 2018, um domingo, no dia 14 de março e gerou uma grande comoção no meio político.
Na oportunidade, o motorista Anderson Gomes, que levava Marielle Franco no carro, também foi atingido pelos disparos, morrendo na hora. Desde então, se tinha um grande mistério sobre quem realmente cometeu o crime.
Ainda assim, a real motivação do crime não está totalmente esclarecida. Mas, para muitos, também se tratou de um crime político contra a vereadora carioca naquela oportunidade.
Marielle Franco foi seguida antes de ser morta
Aliás, antes do crime em março de 2018, o ex-bombeiro Maxwell Corrêa a perseguiu desde agosto de 2017. Ou seja, a ideia parecia mesmo ser cometer um crime premeditado contra Marielle Franco.
Então, o esclarecimento de que Ronnie Lessa fez o disparo põe fim a esse mistério que perdurou por mais de cinco anos. E o ex-bombeiro foi preso em sua casa, no bairro Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, dia 24.
Ainda de acordo com o ministro Flavio Dino, a elucidação do caso veio graças à delação premiada de Élcio Queiroz, que foi o motorista do carro onde estava Lessa na hora do ataque à Marielle Franco.
Ainda de acordo com Queiróz, em 2018, no dia do crime, o ex-bombeiro também fez diversas campanas. Tudo para conseguir saber detalhes da rotina diária da vereadora morta na capital fluminense.
O assunto inclusive virou notícia nos principais meios de comunicação nestas segunda-feira. Por exemplo, foi o caso da Agência Brasil, que fez uma matéria assinada pelo jornalista Lucas Pordeus León.
E o DiarioSP, o seu portal preferido da internet, vem acompanhando os principais fatos que estão viralizando e fazendo sucesso nas redes sociais.
Delegado deu entrevista coletiva nesta segunda-feira
Além do ministro Flávio Dino, o delegado Guilhermo Catramby, da Polícia Federal, também deu uma entrevista coletiva nesta segunda, no Rio de Janeiro. Na oportunidade, ele também falou mais detalhes sobre o caso e destacou a participação dos envolvidos no crime.
Por fim, a delação premiada de Élcio Queiroz, segundo o delegado e o ministro, foi essencial. Desta maneira, foi possível, enfim, desvendar o verdadeiro responsável por atirar em Marielle Franco naquele trágico dia 18 de março de 2018.