Imagine esperar semanas pela liberação de uma mercadoria essencial para o seu negócio e descobrir que ela está retida devido a uma greve dos auditores fiscais da Receita Federal. Essa é a realidade enfrentada por muitos empresários brasileiros desde o início da operação “Desembaraço Zero”.
Fim da Operação “Desembaraço Zero” e Seus Impactos
Após 15 dias de paralisação, a operação “Desembaraço Zero” chegou ao fim em 26 de fevereiro de 2025. Durante esse período, a liberação de mercadorias nos portos e aeroportos brasileiros foi suspensa, resultando em atrasos significativos no fluxo de importações e exportações. Estima-se que os prejuízos acumulados alcancem R$ 3,5 bilhões, devido a custos logísticos elevados, taxas de armazenagem e quebra de contratos internacionais. citeturn0search1
Reivindicações dos Auditores Fiscais
Os auditores fiscais da Receita Federal iniciaram a greve em 29 de novembro de 2024, reivindicando:
- Reajuste nos vencimentos básicos: congelados desde 2016, exceto pelos 9% concedidos em 2023.
- Pagamento integral do bônus de eficiência: para ativos e aposentados.
- Destinação de recursos do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf): para subsidiar o plano de saúde.
Apesar de reuniões com representantes do Ministério da Fazenda e da Receita Federal, até o momento, não houve uma proposta que atendesse às demandas da categoria.
Perspectivas Pós-Greve
Com o término da operação “Desembaraço Zero”, espera-se que a liberação de mercadorias retorne gradualmente à normalidade. No entanto, os impactos acumulados durante a paralisação podem perdurar, afetando a cadeia de suprimentos e a economia nacional. Empresas e consumidores devem permanecer atentos às atualizações e possíveis novas mobilizações dos auditores fiscais.
Para mais informações e atualizações sobre o assunto, visite o site diariosp.com.br.







