São José do Rio Preto, 30 de setembro de 2022, por Sérgio Carrieri – O Talão de Cheques pode ser facilmente considerado uma peça de museu pelos brasileiros. Contudo, muita gente ainda utiliza esse meio de pagamento quase esquecido pelo mercado. Apesar de sua aplicação estar em queda, ainda soma mais de 17 milhões de folhas por mês em 2022.
Dessa forma, o Diário Superpix vem trazer mais detalhes sobre essa notícia curiosa, que mostra que o cheque ainda tem o que oferecer. Ainda mais em algumas regiões isoladas do país que não contam com um bom sinal de internet. Ou então, contam com a fidelidade dos usuários mais tradicionais, que ainda resistem á tecnologia.
Os canais digitais substituíram o Talão de Cheques
Atualmente, a maioria dos adolescentes nem sabe como preencher um Talão de Cheques e nem consegue compreender a sua utilização. Afinal, como um padeço de papel consegue substituir um meio eletrônico de pagamento? Sobretudo por estes se mostrarem bem mais seguros e confiáveis.
No ano de 1995, por exemplo, mais de 3,2 bilhões de folhas de cheques foram compensadas no comércio brasileiro. Porém, hoje os canais digitais disponíveis já respondem por cerca de 70% das operações financeiras no país. Conforme destacou o artigo publicado em 27 de setembro, no Portal InfoMoney.
O Talão de Cheques e seus números atuais
O Pix foi a última e mais recente revolução na forma de pagamento dos brasileiros, que já usam em larga escala os meios digitais. Além disso, a questão da segurança tem se mostrado sempre um fator importante na hora de escolher como pagar a conta. Tanto para o estabelecimento que vende como para o consumidor que compra o produto ou serviço.
Apesar disso, somente no primeiro semestre de 2022, foram utilizados quase 104 milhões de folhas de cheques. Porém, representa uma redução de quase 14% se comprado ao mesmo período do ano passado, quando foram compensados mais de 120 milhões de documentos. Esses dados são da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Qual o benefício do Talão de Cheques?
Com tanta tecnologia e segurança á disposição do brasileiro, é até difícil de entender como o Talão de Cheques ainda resiste. A Febraban aponta que mesmo com o recuo na sua utilização, o valor médio se manteve estável, com R$ 3,2 mil por cheque. Mostrando que a população está utilizando o Pix para valores menores e o cheque para valores mais altos.
Também é preciso lembrar que o cheque não tem custo de taxas ou tarifas para o vendedor, e isso é muito importante para os pequenos comerciantes. Estes, geralmente, o aceitam como pagamento daqueles clientes mais conhecidos fiéis. Enfim, é o bom e velho cheque resistindo em meio a tanta tecnologia, agora, até quando, é outra história.
