São José do Rio Preto, 25 de novembro de 2022, por Sérgio Carrieri – Minha Casa Minha Vida foi um programa de moradias populares criado em 2009 pelo governo eleito na última eleição. E as principais construtoras do país apostam na volta do programa com um viés mais social. Ou seja, voltado para um público ainda mais carente de recursos.
Dessa forma, o Diário Superpix vem trazer mais detalhes sobre a expectativa das construtoras com a volta desse programa. Sobretudo aquelas que participaram da primeira grande crise do MCMV logo após completar os cinco primeiros anos, devido aos atrasos gerados no repasse de pagamentos do governo as construtoras na época.
Construtoras têm interesse no Minha Casa Minha Vida?
Apesar da expectativa gerada com o resultado da eleição, algumas construtoras se mostraram resistentes a participarem do programa. Ainda mais se o Minha Casa Minha Vida for no mesmo modelo praticado no passado. E a primeira construtora a se manifestar com a necessidade de mudanças foi a MRV.
A diretoria da companhia afirmou não haver interesse em participar do programa na faixa 1 com o formato anterior. Bem como sugeriu a necessidade de subsídios federais para atender essa faixa de público. Já a Direcional, outra grande construtora do setor, aguarda uma posição mais clara do futuro governo, conforme artigo de 25 de novembro, do Portal InfoMoney.
De onde virão os recursos do Minha Casa Minha Vida?
Os recursos para o programa Minha Casa Minha Vida poderiam vir de uma junção entre o FGTS e o orçamento da União. A sugestão é da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias). Que vem estudando essa proposta para apresentar ao novo governo quando este assunto estiver na pauta de negociações.
Atualmente, a equipe de governo está totalmente focada na chamada PEC da transição, que precisa de valores adicionais para cumprir promessas de campanha. Contudo, o setor entende que haverá ainda um momento de amadurecimento do tema. Mas insiste que esse é o meio mais inteligente e eficiente para investir em habitação no país.
Como funciona o Minha Casa Minha Vida?
O programa Minha Casa Minha Vida foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, mas manteve as principais diretrizes. Principalmente com a Caixa Econômica auxiliando nos processos de cadastramento e liberação de recursos. Os juros eram menores do que os aplicados pelo mercado e mudavam de acordo com a renda familiar dos proponentes.
Havia outras regras, como a obrigatoriedade de não ter outro imóvel ou ser funcionário da Caixa Econômica para poder se inscrever no programa. Enfim, é uma opção de financiamento que oferece muitos benefícios aos mais carentes e o mercado aguarda a nova regulamentação. De preferência com responsabilidade fiscal fazendo parte do processo.
