Kauan Alison Alves dos Santos, de 20 anos, foi preso nesta quinta-feira (11), em Itaquaquecetuba Região Metropolitana de São Paulo. Ele é acusado de ter atirado no pescoço de um policial militar na comunidade de Paraisópolis, região sul da capital paulista, no mês passado.
Na oportunidade, o policial militar, que atendia uma ocorrência, entrou sozinho em Paraisópolis e acabou cercado. Então, Kauan lhe deu um tiro, que pegou no pescoço, mas apesar da gravidade, o PM Johannes Kennedy Santana Lino conseguiu sobreviver e até já saiu do hospital.
Porém, a história gerou muita repercussão, até porque toda a ação foi registrada pela câmera corporal do PM. Além disso, outras testemunhas registraram tudo em celular e os vídeos viralizaram nas redes sociais.
Acusado de ataque em Paraisópolis é acusado de arrastões

E toda a dinâmica do ataque ao policial começou ainda fora da comunidade de Paraisópolis. Isso porque, na oportunidade, o policial agia em uma tentativa de conter arrastões realizados a motoristas na região do Morumbi, que fica ao lado.
De moto, o cabo da PM perseguia Kauan, suspeito de fazer parte dos arrastões com outro parceiro, no Chácara Santo Antonio. Também de moto, o suspeito entrou na comunidade e o policial foi atrás.
No entanto, o criminoso tinha uma arma escondida e acabou atirando no policial, que se viu cercado. Apesar de não ser aconselhado agir sozinho, a ação do PM foi defendida pelo comando da PM, pois, foram as circunstâncias que o colocaram naquela situação, em que tentava conter um crime.
Além da prisão do suspeito, a polícia ainda recuperou a arma do PM, que havia sido roubada no dia e estava escondida em outro local. No caso, uma comunidade na região de Campo Limpo, zona sul de São Paulo.
Até agora, a defesa do suspeito não se manifestou sobre a prisão de Kauan. E, quando isso acontecer, essa matéria será devidamente atualizada.
Policial fica sem sequelas e outro suspeito é preso
Cerca de um mês após o caso, o cabo da PM que levou o tiro no pescoço em Paraisópolis está plenamente recuperado. Ele, que é policial há 10 anos, não teve nenhuma lesão em órgãos ou abalo em estruturas vitais.
Por outro lado, um segundo suspeito de participar das ações, e responsável por roubar a arma do PM, acabou solto. Gabriel Vieira dos Santos, de 28 anos foi preso no mesmo dia do ocorrido, mas conseguiu liberdade provisória na semana passada, mesmo tendo participação ativa no ataque ao policial em Paraisópolis.








