São Paulo acendeu o sinal de alerta por conta dos baixos níveis dos reservatórios dos sistemas de abastecimento de água na Região Metropolitana. De acordo com dados divulgados pelo próprio governo do estado, o volume armazenado de água nos sete sistemas que abastecem a região caiu a um patamar que é o mais baixo desde 2015.
Naquela oportunidade, o estado de São Paulo viveu um duro período de estiagem. E, também, passou pela pior crise de abastecimento de sua história, ameaçando comprometer as reservas de água para a população.
Na época, o estado de São Paulo chegou a usar o chamado ‘volume morto’ de água para abastecer prédios e casa. Desde então, a situação estava considerada como dentro do controle.
Nível de abastecimento é o menor da década, diz Sabesp

Segundo a Sabesp, companhia privatizada recentemente e responsável pelo abastecimento de água no estado, o nível hoje na Grande São Paulo está em 41,6%. Isso considerando todos os sete reservatórios responsável pela região, que hoje conta com mais de 20 milhões de habitantes.
Ainda de acordo com a empresa concessionária, esse é o nível mais baixo de água desta década. Assim, gera uma situação das mais preocupantes para a comunidade paulista.
Em 2015, a situação chegou a ser ainda mais grave, já que o nível dos reservatórios caiu aos 11,8%. Inclusive, houve racionamento e corte de água para muitas famílias, gerando muito transtorno naquele período.
Agora, em 2025, a queda no volume dos reservatórios aconteceu muito por conta das chuvas abaixo da média neste ano, assim como em 2015. Contudo, a entidade garante que não haverá racionamento, como disse Samanta Souza, diretora de relações institucionais e sustentabilidade da Sabesp.
O mês de julho foi um mês bastante crítico, choveu 27% da média, mas estamos tranquilos em relação à segurança hídrica que a Sabesp estabeleceu ao longo dos últimos anos
Sabesp pede apoio da população
Embora o risco de ficar sem abastecimento tenha sido afastado, a Sabesp pede que as pessoas colaborem. Segundo a diretora da entidade, é essencial usar a água de forma consciente, ainda mais neste período de estiagem.
Em meses como junho, julho e agosto, a falta de chuva e o tempo seco são fortes no estado de São Paulo. A partir de setembro, com a volta dos períodos de chuva, a situação começa a melhorar.
O problema maior é que, justamente no período recente de chuvas, o volume de água ficou abaixo do esperado. E houve esse impacto agora.
Contudo, o governo do estado informou que diversas obras realizadas, como o sistema São Lourenço, melhoraram as reservas. E estão garantindo o abastecimento adequado, apesar do baixo volume registrado.








