A fabricante de aviões Embraer, de São José dos Campos, anunciou nesta quarta-feira (7) que já tem R$ 151 bilhões em encomendas e bateu um recorde histórico. Esse anúncio ainda aconteceu um dia depois de a empresa registrar prejuízo de R$ 428,5 milhões no primeiro trimestre deste ano.
Com isso, a Embraer, que também tem outras filiais no Brasil e no exterior, espera manter o crescimento. De acordo com os dados divulgados pela gigante da aeronáutica, as encomendas, em dólar, representam US$ 26,4 bilhões no primeiro trimestre.
Antes, o recorde havia sido em 2024, quando a fabricante de aeronaves teve US$ 26,1 bilhões em encomendas asseguradas. E prevê dias otimistas nos próximos tempos, com a garantia da venda de tantos novos aviões, até porque o aumento representa 25%.
Embraer atinge 13% do chamado ponto médio

Com essa previsão de encomendas no primeiro trimestre de 2025, a Embraer já atinge 13% do chamado ponto médio. Na prática, a fabricante de aviões de São José tem ponto médio de 231 aeronaves, que está entre 221 e 240 para o ano inteiro.
Nos últimos cinco anos, a média do período foi de 11%. E esses números valem tanto para a aviação executiva quanto para a aviação comercial.
Por enquanto, a aviação comercial lidera os pedidos da empresa. No período trimestral, já foram US$ 10 bilhões, cerca de R$ 57,2 bilhões em valores absolutos. Ainda assim, é um número 2% abaixo do último trimestre, embora a variação seja algo considerada normal.
Até agora, a empresa entregou sete aviões do setor comercial nos primeiros três meses do ano. E, no ponto médio, é 9% de 81 aeronaves. Neste ano, a projeção é ficar entre 87 e 95 aviões comercializados neste setor.
Aviação executiva teve recorde
Em segundo lugar na preferência dos compradores, a aviação executiva também teve o que comemorar. Isso porque a Embraer anunciou total de US$ 7,6 bilhões (R$ 43,47 bilhões) na carteira de pedidos.
Esses números são 3% maiores que em comparação aos três últimos meses de 2024. E deixam a empresa, naturalmente, mais otimista com relação ao futuro.
Quanto aos números absolutos, a aviação comercial negociou 23 aeronaves este ano. Entre elas são 14 na chamada categoria leve e nove na categoria média. E esses números da Embraer representam um aumento de 28% em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando a empresa teve uma carteira de pedidos de 18 aviões confirmados.








