A polícia prendeu, em flagrante, um homem por depredar um ônibus de transporte coletivo em São Paulo. O caso aconteceu na noite desta última sexta-feira (18), na região sul da capital paulista.
Inclusive, a zona sul é o local onde os casos de depredação de ônibus se tornaram mais frequentes. Desde junho, a capital paulista, região metropolitana e Baixada Santista já registraram mais de 800 ataques a veículos de transporte coletivo.
Inclusive, em um desses ataques, no mês passado, uma mulher ficou ferida com gravidade. Além de fraturar o nariz, ainda teve outras lesões no rosto e precisou passar por cirurgia reparatória.
Suspeito atingiu para-brisa de ônibus na capital

De acordo com informações confirmadas pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), o homem atingiu a pedrada no para-brisa de um ônibus que estava na Avenida Nossa Senhora do Sabará, altura do número 2828. Na oportunidade, a própria Guarda participou da ação de prisão em flagrante e, depois, veio o apoio da Polícia Militar.
Ao menos, não houve feridos na ação, que se registrou no 98º DP (Distrito Policial) de São Paulo. A ação criminosa aconteceu por volta das 22h40.
Segundo dados divulgados pela Polícia Civil, o homem já tinha passagem por roubo e furto. E, no depoimento, a justificativa para o ataque foi a falha no uso de seu bilhete eletrônico. Com isso, teria ficado nervoso e atirado a pedra contra o veículo.
Por enquanto, dez pessoas já foram presas por suspeita de participação nos ataques aos ônibus coletivos de São Paulo. Os dados são da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do estado de São Paulo. Mas, no caso desta sexta, ainda não há confirmação de que há uma relação entre as situações.
Em nota, tanto a SPTrans quanto a SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte) emitiram notas repudiando o ataque desta sexta.
Ações aconteceram em 27 cidades
Desde o início de junho, já se registrou 810 ataques a ônibus, distribuídos em 27 cidades da região da Grande São Paulo. No entanto, a maioria deles, 520, são na própria capital, segundo dados de 1º de junho a 19 de julho.
Ainda não se sabe a real motivação dos ataques criminosos, mas a principal linha de investigação é uma rixa entre as próprias empresas de transporte. Assim, seria uma espécie de disputa entre empresas que atuam no transporte coletivo na Grande São Paulo e buscam espaço de seus ônibus, embora a concessão aconteça sempre mediante licitação.








