Um dos responsáveis por ataques a ônibus em São Paulo nos últimos dias foi preso nesta semana. No caso, ele atirou uma pedra que fraturou o nariz de uma passageira na região sul da capital paulista no último dia 28 de junho.
No entanto, o que chama a atenção no caso é que ele é filho de um motorista de ônibus que, inclusive, está prestes a se aposentar. Everton de Paiva Balbino, 32 anos, atirou a pedra em um ônibus da empresa Mobibrasil.
Na oportunidade, machucou a passageira Jaqueline Gomes dos Santos. E o juiz Roberto Zanichelli Cintra, do 1º Tribunal do Júri da Capital, decretou a prisão temporária após indiciamento do delegado do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), Fernando Salgado.
Suspeito de ataque a ônibus será indiciado por homicídio

Após o ataque ao ônibus em São Paulo, que feriu a passageira, Everton Paiva será indiciado em dois crimes. Primeiramente, por tentativa de homicídio e, em seguida, por dados ao patrimônio.
De acordo com a Polícia Civil, a principal suspeita é que Everton esteja envolvido com disputa por espaço das empresas de transporte público em São Paulo e na Região Metropolitana. Além disso, há suspeita de possíveis rixas entre grupos de sindicalistas na região.
Apesar disso, o pai do suspeito não teria nenhum envolvimento com os atos. Segundo o delegado Fernando Santiago, em reportagem publicada no portal de notícias Uol, o motorista tem 65 anos, é sério e está a poucos dias de se aposentar.
Mas, entre todos os ataques registrados na capital, este foi o mais violento e aconteceu no Jardim Aeroporto. Tanto é que a passageira atacada precisou passar por uma cirurgia delicada na face. Não se teve mais notícias sobre a recuperação dela, que ficou bastante abalada no dia do ataque.
Mais de 550 ataques até agora no estado
Desde o início de junho, já se registrou 554 ataques a ônibus em São Paulo, Região Metropolitana e Baixada Santista. Assim, os casos não ficaram restritos à capital, embora tenha a maioria dos atos criminosos.
Desde junho, quando os casos se intensificaram, as pedras de pequeno porte foram a principal arma. E isso causou, além de prejuízo financeiro para as empresas de transporte, também tirou veículos de circulação.
Desta maneira, além da questão financeira, também teve o prejuízo para os passageiros que dependem dos ônibus para trabalhar. Isso sem contar a sensação de insegurança e medo em utilizar esse transporte no dia a dia em São Paulo.








