A OAT (Operação Altas Temperaturas), organizada pela prefeitura de São Paulo, trabalhou bastante nos últimos dias. Afinal de contas, o calor extremo neste período exigiu atendimentos e atenção especial para as pessoas.
De acordo com a OAT, as dez tendas do projeto fizeram o total de 994.213 atendimentos. Isso considerando os dias 11 de fevereiro a 11 de março deste ano, quando o calor se tornou desafiador maior cidade da América do Sul.
Calor merece atenção a pessoas em vulnerabilidade

Agora, o principal trabalho da Operação Altas Temperaturas é auxiliar as pessoas em situação de vulnerabilidade. E, segundo a prefeitura, sempre que a sensação térmica de calor atinge 32º na Capital Paulista, se ativa essa rede de proteção para as pessoas que mais precisam.
Ainda de acordo com os números divulgados pela administração, a entidade distribuiu mais de 2 milhões de diversos itens. Isso durante o período de um mês, onde esses números englobam garrafas de água (1,3 milhão), chá gelado (171.644 copos) e frutas (165.455 unidades).
Depois, também se consumiu 356.956 copos de água nos bebedouros espalhados pelas dez tendas. Atualmente, a Sabesp é a responsável pela disponibilização desses bebedouros na cidade.
Assim, todas essas ações visam minimizar os efeitos do forte calor sobre as pessoas. Consequentemente, se evita possíveis problemas de saúde mais grave por conta do calor acima da média.
Outros tipos de ajuda
Enquanto seguem os dias mais quentes, a organização da prefeitura disse que orientou 2.494 pessoas que tinham pets. No período de um mês, atendeu 1.580 animais, gerando a distribuição de 929 potes de água para os mesmos.
Afinal de contas, em tempos de extremo calor, os pets também correm risco e precisam de ajuda. No projeto em São Paulo, também se contempla os animais de estimação das pessoas em vulnerabilidade.
Mas, o espaço também atende não apenas os moradores vulneráveis. Em qualquer situação de calor extremo, alguém que esteja na rua pode parar para se refrescar e até mesmo descansar.
Na prática, também é uma oportunidade para orientar as pessoas que buscam algum tipo de informação sobre o calor. E é uma chance de ajudar quem precisa andar para a rua e sofre com os impactos das altas temperaturas na Capital Paulista.
Por fim, orientadores do SEAS (Serviço Especializado de Abordagem Social) também atuam nessas tendas. Inclusive, fazem buscas pelas regiões específicas, onde tentam localizar pessoas em vulnerabilidade e com potencial risco de sofrer as consequências do calor em São Paulo.








