As motos da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo irão ganhar câmeras. No entanto, a informação inicial, divulgada pelo prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), ainda não tem detalhes de como irá funcionar.
Mas, o prefeito falou sobre as câmeras durante uma entrevista coletiva nesta última quarta-feira (18) em São Paulo. E destacou que, nos próximos dias, dará mais detalhes sobre o assunto relacionado à segurança pública da capital paulista.
Ainda de acordo com ele, nos próximos dias, os detalhes serão dados sobre o assunto. O prefeito falou durante entrevista sobre o Smart Sampa, um programa que amplia a vigilância, principalmente por câmeras e reconhecimento facial, na cidade.
Quantas câmeras existem em São Paulo hoje

Durante a entrevista, o prefeito de São Paulo também lembrou que, atualmente, a cidade tem 31.323 câmeras do programa Smart Sampa, espalhadas em pontos estratégicos da cidade de 12 milhões de habitantes.
Além disso, 4.000 desses equipamentos possuem uma tecnologia que permite a leitura automática de placas de veículos. Consequentemente, é possível descobrir em tempo real se aquele carro tem procura por roubo ou furto.
Agora, com as câmeras nas motos da polícia e guarda metropolitana, a ideia é ampliar essa abrangência. Assim, será possível, entre outras coisas, monitorar um suspeito em tempo real, aumentando as chances de sucesso em uma operação policial. Inclusive, o prefeito destacou como deverá funcionar.
Um policial em patrulha poderá realizar a leitura das placas de motos ou carros registrados como roubados ou furtados, recebendo imediatamente um alerta que possibilitará uma abordagem imediata
Na prática, a expectativa é minimizar os riscos de roubos e furtos na cidade. E tentar, desta maneira, intimidar os criminosos, que terão a ciência de que estão sendo vigiados em tempo real em diversos pontos da cidade.
Câmeras são obrigatórias para PM
Aliás, por falar em câmeras, as mesmas já são de uso obrigatório pela Polícia Militar no estado de São Paulo. Inclusive, o tema já foi alvo de polêmica quando o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que o equipamento não seria importante, mas depois voltou atrás e passou a defender o uso.
Agora, além das câmeras corporais obrigatórias, haverá o mesmo equipamento nos veículos. No entanto, apenas quando houver o detalhamento sobre como funcionará e que será possível ter uma ideia da eficácia e, também, quando entrará em vigor, já que será necessário fazer processos licitatórios para adquirir equipamentos específicos.








