Um total de 978 moradores em situação de rua, na cidade de São Paulo, receberam acolhimento no abrigo montado pelo governo do Estado dentro da estação de metrô Pedro 2º, no centro da cidade. Esses números se referem ao período entre a noite do dia 2 de julho até a manhã desta sexta-feira (11).
Por conta da onda de frio mais rigoroso durante este inverno, os moradores em situação de rua se tornaram alvo de mais preocupação. E diversas ações ocorrem no estado para acolher essas pessoas.
Afinal de contas, se tratam de pessoas que estão, ao menos momentaneamente, sem ter onde morar. E o frio rigoroso coloca em risco a vida dessas pessoas.
Defesa Civil coordena ação com moradores

Esses moradores em situação de rua são amparados através da ação coordenada pela Defesa Civil do Estado de São Paulo. Mas, o Fundo Social de Solidariedade da capital e o metrô também participam em conjunto, o que permite melhor atuação em apoio a essas pessoas.
Além disso, no período de dez dias, 625 pessoas ficaram abrigadas e pernoitaram no espaço dentro do metrô. Entre elas, ainda havia uma criança e cinco animais de estimação.
De acordo com a Defesa Civil, esse espaço de acolhimento não é apenas um dormitório. Ele vai além e é um local humanizado, com cobertores, colchões, alimentos e espaços apropriados para os pets.
Outro diferencial é que os moradores em situação de rua que chegam ao local recebem um ticket para café da manhã. E podem consumir no restaurante Bom Prato da Rua 25 de março, também na região central da capital paulista.
Por conta do frio mais intenso, o governo optou por prorrogar o atendimento humanizado. Com isso, se minimiza o risco de pessoas terem suas vidas em risco por conta da temperatura extrema na cidade.
Idosos e crianças são prioridades
Em tempos de inverno mais rigoroso, os idosos e crianças estão entre os moradores em situação de rua que se tornam mais vulneráveis. Até por conta disso, se tornam também prioridade nas ações do governo estadual e das prefeituras.
Desde maio, quando o tempo começou a esfriar, já começaram as primeiras operações de acolhimento. Aqueles que se recusam a ir para algum abrigo público, ao menos recebem um cobertor e uma alimentação para passar algumas horas.
Desta maneira, a meta do poder público é garantir o máximo possível de atendimento aos moradores em situação de rua. E garantir uma condição mais digna para essas pessoas.








