Apesar da tensão com o tarifaço de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, a Embraer tem o que comemorar. Ao menos neste primeiro semestre de 2025.
Isso porque a fabricante de aviões com sede em São José dos Campos entregou 61 jatos durante o segundo trimestre deste ano. Com isso, chegou a R$ 165,4 bilhões em pedidos firmes, um recorde na história da empresa.
Durante este período, a fabricante de aviões entregou 38 aviões executivos e outros 19 comerciais. Além disso, entregou mais quatro aviões miliares no período.
Embraer festeja alta nas vendas

E, fazendo uma comparação entre o período atual e o mesmo período do ano passado, o aumentou foi de 30%. No segundo trimestre de 2024, a Embraer entregou um total de 47 aeronaves, considerando todos os modelos.
De acordo com os números divulgados pela empresa, a aviação comercial foi a principal responsável pelos altos números. No período, foram US$ 13,1 bilhões, ou cerca de R$ 72,8 bilhões, na conversão atual.
Enquanto isso, o setor de aviação executiva teve US$ 7,4 bilhões em pedidos (R$ 41,14 bilhões). E, no setor militar/segurança, a empresa sediada em São José dos Campos teve US$ 4,3 bilhões (R$ 23,9 bilhões).
Mas, a empresa de aviação também faz contratos de serviços e suportes, como o pós-venda. E, neste caso, o desempenho foi de US$ 4,9 bilhões (R$ 27,2 bilhões).
Considerando as vendas desde o início do ano, a Embraer já comercializou 91 aviões. No mesmo período do ano passado, foram 72, uma alta de 26% entre um ano e outro.
Até o final do ano, a empresa espera aumento de 10% nas vendas de aviões da área comercial e 15% na área executiva. Mas, não informou ainda quanto espera crescer na área de segurança. Os quatro aviões militares comercializados neste trimestre foram quatro modelos Super Tucano.
Empresa faz projeções até 2030
Atualmente, a Embraer já começa a fazer projeções de vendas até 2030 e espera, até lá, investir R$ 20 bilhões na melhoria da empresa. Até porque se trata da terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo.
Esse plano é ousado e visa mais que a venda de aeronaves. Ela visa também criar aviões sustentáveis e menos poluentes. Assim, seguiria entre as grandes potências do setor no mundo.
Entretanto, como as exportações brasileiras para os Estados Unidos serão taxadas em 50%, há um temor grande na empresa. Afinal de contas, a maior parte das exportações da Embraer são para o país da América do Norte.








