A Embraer, com matriz em São José dos Campos, bateu um recorde histórico de vendas. De acordo com a companhia aérea, a mesma concentro R$ 151 bilhões em pedidos apenas no primeiro trimestre deste ano, um valor que em dólar é US$ 26,4 bilhões.
Em números de aviões, a Embraer entregou 30 unidades neste primeiro trimestre, contra 25 no mesmo período do ano anterior. Desta maneira, teve um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esperamos que nossos esforços de nivelamento de produção gerem resultados mais tangíveis no 2T25, no 2º semestre do ano e no início de 2026
Embraer tem venda acima da média em 5 anos

Ainda segundo os números divulgados pela Embraer, as vendas do primeiro trimestre equivalem a 13% do ponto médio de venda (231 aviões) previstos para este ano, que estão entre 222 e 240 unidades. Isso já considerando tanto a aviação comercial quanto a Executiva.
Agora, a média de vendas está acima dos últimos cinco anos, que tinha expectativa de alta de 11%. Isso também juntando a aviação comercial e a executiva.
Em números separados, a aviação comercial totalizou R$ 57,2 bilhões em pedidos, ou US$ 10 bilhões, o que seria 2% abaixo do trimestre anterior. No entanto, para o segundo semestre, a fabricante de aviões irá incluir o pedido da ANA Holdings Inc, que tem 15 aviões E190-E2. E, ainda, tem mais cinco jatos adicionais.
Já a aviação comercial da fabricante joseense entregou sete novos aviões nos três primeiros meses de 2025. Assim, atingiu 9% do ponto médio de 81 aeronaves previstas para o ano. A expectativa é que, até o final de 2025, fique entre 77 e 85 para este segmento.
Neste caso, há uma queda de 12% em relação aos primeiros trimestres dos cinco anos interiores. Segundo a empresa, isso reflete as dificuldades com os desafios da cadeia de suprimentos.
Empresa tenta tirar proveito de guerra comercial
Paralelo a isso, a Embraer tenta tirar proveito da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. E a taxação do presidente Donald Trump aos produtos chineses já gerou ruídos no mercado de aviação.
Por exemplo, o país asiático já suspendeu a compra de aviões norte-americanos da Boeing. E o governo chinês, publicamente, elogiou na semana passada as aeronaves produzidas na empresa de São José dos Campos. Então, a Embraer espera alinhar novas parcerias com a China. E ampliar o mercado de vendas tanto comerciais quanto executivas.








