O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) subiu o tom contra a concessionária de energia Enel após as fortes chuvas que atingiram a Região Metropolitana na última segunda-feira (22). Afinal de contas, mais de 900 mil clientes ficaram sem energia durante várias horas nas cidades da região.
Inclusive, no dia seguinte, mais de 214 mil casas continuavam sem luz. E isso gerou muitos transtornos aos clientes da Enel, o que gerou a ação dos políticos.
Agora, no início da primavera e com previsão de mais dias chuvosos, a expectativa é de que os casos se tornem mais intensos. E as empresas de energia elétrica precisariam reforçar a melhora no atendimento.
Procon dá prazo para Enel explicar demora

Além disso, o Procon (órgão de defesa do consumidor) de São Paulo emitiu um prazo de até 72 horas para a Enel dar uma explicação formal sobre a demora na volta da energia elétrica na região da Grande São Paulo. E isso fez com que alguns prefeitos se reunissem com o governador Tarcísio de Freitas.
Mais uma vez, o governador defendeu o rompimento do contrato com a concessionária. E isso tem sido cada vez mais recorrente, principalmente após os problemas mais recentes.
Em nota enviada à imprensa, a concessionária informou que tem realizado uma série de melhorias para aprimorar o serviço prestado. Contudo, não se manifestou sobre as críticas do governador do estado.
A empresa também disse que chegou a colocar 1.300 funcionários nas ruas para retomar logo a energia. Até a manhã desta quarta (24), já teria restabelecido a energia em 97% dos imóveis afetados.
Normalmente, em dias de chuva intensa e ventos fortes, os moradores paulistanos sofrem com a falta de energia prolongada. Quedas de árvores, queima de transformadores e outras ações acabam comprometendo o fornecimento para todos os munícipes.
São Paulo viveu dia de caos
Na última segunda-feira, São Paulo sofreu com um verdadeiro dia de caos. As chuvas, além de derrubarem árvores, que destruíram alguns carros, também quebraram vidros de casas e prédios.
Há vídeos nas redes sociais mostrando varandas devastadas em cenário semelhante ao de guerra. Isso sem contar nos imóveis destelhados por conta do vento forte e ruas alagadas.
Assim, mais que o problema de falta de energia elétrica e as críticas à Enel, a região que tem mais de 20 milhões de habitantes ficou praticamente paralisada em algumas regiões. A zona sul da capital paulista foi a mais atingida durante o período chuvoso do início da semana.








