As exportações em São José dos Campos cresceram 8,89% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano passado. Isso segundo os dados divulgados nesta semana pelo (MDICS) Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
De acordo com o órgão ligado ao governo federação, São José teve um número total de US$ 604,6 milhões em exportações em 2025. No mesmo período de 2024, exportou US$ 555,2 milhões.
Se for traduzir esses valores em Reais, passa dos R$ 3,5 bilhões em 2025 e R$ 3,2 bilhões em 2024. Isso considerando o câmbio entre as duas moedas, em média, nesses últimos dias.
Aviões puxam exportações em São José

Neste período, o que mais puxou a alta das exportações em São José dos Campos foi a aviação. Até porque a cidade é referência no assunto.
De acordo com os dados, a exportação apenas deste setor teve alta de 13,84% no primeiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, a cidade exportou US$ 440,8 milhões, contra US$ 387,2 milhões nos três primeiros meses de 2024.
Além disso, os Estados Unidos foram os principais parceiros comerciais da cidade. No período houve alta de 16% no volume de vendas para o país da América do Norte.
Entre janeiro e março de 2025, São José exportou US$ 237,1 milhões para os EUA. De janeiro a março de 2024, o valor ficou em US$ 203,9 milhões.
Agora, com a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de taxar em 10% as importações brasileiras, isso pode mudar. Inclusive, a Embraer, principal empresa exportadora de São José, já emitiu nota onde teme um impacto negativo em suas finanças.
Contramão do Vale
Enquanto São José dos Campos teve alta de 8,89% nas exportações, as demais cidades do Vale do Paraíba estão em queda. Por exemplo, considerando os outros 38 municípios da RMVale, a queda foi de 9%.
Para efeito de comparação, Taubaté, a segunda maior cidade da região, teve queda de 4% nas exportações. Até mesmo as cidades de Ilhabela e São Sebastião registraram números negativos. Em Ilhabela, a queda foi de 16%, enquanto São Sebastião teve impacto ainda maior: 61%. Isso também relação ao primeiro trimestre deste ano e do ano passado. Por fim, com a entrada em vigor do ‘tarifaço’ dos Estados Unidos, os números devem pior ainda mais. E como os norte-americanos são os principais parceiros da região, o impacto deverá ser alto.








