A GCM (Guarda Civil Metropolitana) fez uma prisão ao menos curiosa em São Paulo nesta última segunda-feira (1). Afinal de contas, um motociclista abordado pelos agentes pilotava uma moto que tinha uma placa adulterada e com as combinações já flagradas mais de 9.000 vezes na capital paulista.
Essa prisão do motociclista com a placa adulterada aconteceu com apoio das imagens do Smart Sampa, o programa de vigilância e reconhecimento facial utilizado pela prefeitura de São Paulo.
Outra curiosidade é que os demais flagras aconteceram em veículos diferentes, locais diferentes e em um período relativamente curto. No caso, entre junho e julho deste ano.
Placa é flagrada na região da República

Na última segunda, a GCM flagrou a moto com a placa adulterada na Rua Conselheiro Crispiniano, na República, região central de São Paulo. No caso, era uma moto modelo HAOJIAN Avelloz AZ1 e a numeração da placa era BRA 49CC.
De acordo com as informações da Guarda Civil, na hora da abordagem ao condutor, os agentes encontraram uma segunda placa, essa original, na parte de baixo do banco, escondida.
Em seguida, os agentes consultaram o sistema, que confirmou a originalidade da mesma e, inclusive, o mesmo chassi do veículo, segundo o Detran (Departamento de Trânsito) de São Paulo.
E, de acordo com o que prevê a lei, o responsável pela moto no momento foi detido e levado para o 2º DP (Distrito Policial). Por lá, foi preso em flagrante delito, já que adulterou o sinal identificador de um veículo motor.
Além disso, a GCM ainda apreendeu a moto e a placa adulterada. Normalmente, esses objetos são utilizados para burlar a fiscalização eletrônica nas cidades.
Com isso, evitam multas e andam acima da velocidade, além de praticarem direção perigoso. Em casos mais graves, utilizam esse artifício irregular para cometer crimes, como roubos, sequestros e furtos.
Adulteração se tornou mais frequente
Um dos principais desafios do poder público para evitar o caso como o dessa placa adulterada é a facilidade em adquirir o produto. Isso porque os infratores compram os modelos pela internet, com valores de R$ 20 a R$ 30, em qualquer site legalizado.
E essas placas são vendidas como itens decorativos, o que não se configura crime inicialmente. Agora, existe nos bastidores dos governos, um pedido para que os lacres de segurança voltem a ser obrigatórios nos veículos, tanto motos quanto carros.
Desse modo, adulterar uma placa se tornará mais difícil e as chances de se cometer um crime diminuem. Em São Paulo, esse desafio se tornou diário para o poder público.








