Um homem condenado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado acabou preso em São Paulo nesta quinta-feira (11), enquanto estava foragido. A prisão, feita por agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) aconteceu por conta do reconhecimento facial através do sistema Smart Sampa, implantado pela prefeitura da capital paulista.
Na oportunidade, o foragido estava na AMA (Unidade de Assistência Médica Ambulatorial) Especialidades Vila Zatti, que fica no bairro de Piritiba. Esse bairro fica na zona norte de São Paulo.
De acordo com dados divulgados pela prefeitura, a equipe da GCM foi ao local depois que as câmeras da AMA conseguiram identificar o homem condenado. Então, houve um alerta para a central que monitora o programa da prefeitura.
Fugitivo é abordado e detido

Então, os agentes da GCM foram à unidade de saúde a abordaram o condenado, que estava foragido. Em seguida, conduziram o homem para o 33º DP (Distrito Policial), onde foi detido ficou à disposição da Justiça para ser encaminhado ao sistema prisional.
“Considerado o maior sistema de monitoramento por câmeras da América Latina, o Smart Sampa tem se consolidado como uma ferramenta altamente eficaz no combate ao crime e no apoio à segurança urbana”, disse a prefeitura em seu site oficial.
Ainda de acordo com a administração, o Smart Sampa já capturou 1.856 pessoas procuradas e ainda prendeu em flagrante 3.231 infratores. Isso sem contar nas 86 pessoas desaparecida que acabaram encontradas.
Por outro lado, o sistema não é 100% preciso, pois, já houve caso de uma pessoa inocente que acabou presa após identificação equivocada. Aliás, até junho deste ano, o sistema levou 23 pessoas para a delegacia por erro do sistema, mas não foi o caso do homem preso nesta semana.
Sistema tem 34 mil câmeras
Atualmente, o Smart Sampa tem 34 mil câmeras espalhadas pela cidade, todas conectadas à plataforma da prefeitura. Assim, se torna mais fácil e possível encontrar foragidos, além de prevenir outros crimes e danos ao patrimônio na capital paulista.
Além disso, destes 34 mil equipamentos, 13 mil são particulares, pertencentes aos moradores. Mas, de forma voluntária, optaram por integrar ao sistema e contribuir para a melhoria da segurança em casa e no trabalho.
Além de ajudar a encontrar foragidos, o Smart Sampa também se integra ao banco de dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do estado de São Paulo. E isso, de certa forma, facilita na busca por pessoas procuradas pela Justiça.








