A venda de imóveis no Vale do Paraíba cresceu 43,72% em abril de 2025, em relação ao mesmo período de março. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3), pelo Creci-SP (Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo).
A entidade dos corretores de imóveis publicou esse estudo onde consultou 112 imobiliárias no Vale do Paraíba. E considerou a venda de imóveis nas seguintes cidades: Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos Do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Ilhabela, Jacareí, Lavrinhas, Lorena, Natividade Da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Santa Branca, Santo Antônio Do Pinhal, São Jose Dos Campos, São Luiz Do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.
Ainda de acordo com o Creci, ainda houve aumento no mercado de locação. Em período de um mês, o número subiu 25,38%.
Presidente do Creci destaca otimismo com mercado de imóveis

Até por conta desses números divulgados na pesquisa, o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, não esconde o otimismo. E acredita em crescimento ainda maior do mercado de imóveis no Vale do Paraíba, composto por 39 cidades.
Tradicionalmente, o início do ano é marcado por um volume menor de negociações, em razão dos gastos com impostos (como IPTU e IPVA), férias escolares e recesso de empresas. Além disso, a instabilidade econômica do último trimestre de 2024 gerou cautela nos investimentos, impactando diretamente o setor. Mesmo após o impacto negativo em janeiro, conseguimos reverter o cenário, alcançando um resultado acumulado positivo. Isso evidencia a resiliência do setor e o esforço coletivo da categoria
Neste período, 35% das vendas foram de casas, enquanto os apartamentos ficaram com 65% do total. Por sua vez, no mercado de locação, as casas representaram 61% dos negócios, contra 39% dos apartamentos.
De acordo com a pesquisa, a média de preços dos imóveis que se comercializaram em abril ficou entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.
Maioria das casas é de dois dormitórios
Em abril de 2025, a maioria das vendas de imóveis quando o assunto é casa, ficou para as de dois dormitórios. E com área útil entre 50 e 100 metros quadrados.
No caso dos apartamentos, também houve situação semelhante, com imóveis de dois dormitórios. E houve área útil de 50 a 100 metros quadrados na maioria dos casos.
Por fim, a maioria dos imóveis comercializados em abril de 2025 (48,7%) ficavam na periferia. Outros 21,8% estava no centro das cidades e 29,5% nas regiões mais nobres dessas cidades.








