Uma família escapou por pouco da explosão de uma lancha na tarde deste domingo (4), em São Paulo. E tudo aconteceu na represa de Guarapiranga, zona sul da cidade, um espaço que costuma sempre receber embarcações desse tipo.
Na oportunidade, um empresário estava interessado em comprar a lancha e até levou a esposa e os dois filhos juntos. No entanto, sete minutos depois de iniciar o teste, veio a primeira explosão.
Em seguida, eles começaram a se preparar com o colete salva-vidas para saltar do veículo, quando veio a segunda explosão. Neste caso, o fogo tomou conta da embarcação logo depois de todos saírem dela.
Braço do filho fica preso na lancha, mas se solta

Neste momento, por volta do meio-dia, veio um susto: enquanto a família saía rapidamente da lancha, o braço de um dos filhos do empresário ficou preso na embarcação. Contudo, rapidamente conseguiu se soltar e, por fim, todos se salvaram deste susto na represa de Guarapiranga.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o menino sofreu apenas escoriações leves. E a esposa do empresário também se feriu levemente na perna, mas ninguém precisou ir ao hospital.
Além disso, outro barco, que passava perto na hora, ajudou nos primeiros socorros. Em seguida, GCM (Guarda Civil Municipal) de São Paulo, também ajudou após ser acionada pelas vítimas.
Outro momento importante que ajudou a família a se salvar é que o proprietário da marina local também auxiliou. Ele, que é médico, prestou apoio necessário à família e também acalmou os ocupantes da lancha, que ficaram assustados e abalados com tudo o que aconteceu naquele momento.
Uma marina é o local onde os proprietários guardam suas embarcações. Por lá, funcionários cuidam dos veículos que são usados para fins particulares, como é o caso desta na represa de Guarapiranga, na capital.
Dono disse que barco estava em dia
Após o ocorrido, a Marinha e os Bombeiros auxiliaram no resgate dos ocupantes. No entanto, a lancha acabou afundando após a segunda explosão e ficou inutilizável.
No entanto, a Marinha informou que todos os documentos desta embarcação estavam em dia, com regularidade. Além disso, o proprietário da lancha também informou que todas as revisões haviam sido feitas recentemente, uma semana antes.
Por fim, a Marinha ficará responsável pelas investigações do que ocasionou a explosão da lancha na Represa de Guarapiranga. E, nas próximas semanas, já deverá chegar a alguma conclusão que causou grande susto nos quatro ocupantes.








