Mais de 25 mil estudantes de São Paulo visitaram museus municipais durante o ano de 2024 na capital paulista. Esse é o balanço que a SME (Secretaria Municipal de Educação) da cidade divulgou nesta última sexta-feira (16), em balanço oficial.
Essas visitas a museus fazem parte do chamado Projeto Itinerâncias Antirracistas e levam estudantes da rede municipal aos espaços. Neste caso, a ideia principal é mostrar e ensinar um pouco da história e da cultura de indígenas, africanos, afro-brasileiros e imigrantes de modo geral.
Além disso, segundo a prefeitura, é uma oportunidade de conhecer a diversidade de espaços na cidade. Afinal de contas, com tantos museus, os jovens acabam não conhecendo a maioria deles.
Alunos visitaram diversos museus na capital paulista

Neste projeto, os alunos visitaram locais como o Museu Afro, o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca, Instituto Moreira Salles e SESC Vila Mariana. Mas, não parou por aí e, em 2025, os trabalhos acontecem da mesma maneira.
De acordo com balanço que a Secretaria de Educação Divulgou, mais de 2.200 alunos já fizeram cerca de 50 visitas monitoradas no primeiro trimestre deste ano. A expectativa é de chegar a 210 visitas até o final de maio, segundo as projeções da pasta.
Neste período, se espera a participação de 8.500 alunos nos eventos culturais. Em 2023, durante os 12 meses, 11.500 alunos participaram das visitas pedagógicas guiadas.
Até o final do ano, as escolas municipais interessadas em participar podem se inscrever. Agora, o Museu das Favelas também é incluído no repertório, aumentando as opções para os estudantes. Desse modo, é uma chance de conhecer a fundo a realidade de pessoas que vivem ou viveram em situação de mais precariedade.
Núcleo faz iniciativa
Essas visitas guiadas aos museus de São Paulo são uma iniciativa também do NEER (Núcleo de Educação para as Relações Étnico-raciais). E acontece desde 2023, quando se iniciou parceria com museus para reforçar o combate ao racismo e à xenofobia na capital paulista.
Na prática, esse projeto visa desenvolver senso crítico nos alunos, que ainda estão em formação. E o foco é sempre nas ações antirracistas, mostrando que não há diferenças entre as pessoas.
Além disso, a prefeitura de São Paulo comprou já mais de 700 mil livros com temas étinicos-raciais para encorpar o acervo das escolas. Consequentemente, reforça ainda mais o que os estudantes podem ver nos museus da capital paulista sobre o assunto.








