O Elevado presidente João Goulart, o famoso ‘Minhocão’, em São Paulo, ganha seu primeiro bolsão de estacionamento. Isso porque, na noite desta última terça-feira (29), a prefeitura da capital paulista entregou a obra finalizada.
Neste caso, o Minhocão ganhou um recuo na altura do canteiro central da Rua Amaral Gurgel, número 360. Segundo a prefeitura, essa área tem espaço para até quatro carros estacionarem.
No entanto, ainda segundo a administração municipal, esse é um projeto experimental. E, se der certo, irá implantar em outras regiões da cidade.
Estacionamento no Minhocão se estende a outras regiões

Após finalizar o bolsão de estacionamento no Minhocão, a prefeitura de São Paulo partirá para outra região. Agora, a expectativa é fazer o mesmo na avenida São João, até para testar a viabilidade do projeto.
No caso do Minhocão, inicialmente são quatro vagas liberadas. No entanto, a previsão é que o total chegue a 16, quando tudo ficar pronto.
Além disso, neste espaço, ode existe uma ciclofaixa, esta deverá agora ser bilateral, com duplo sentido. E a prefeitura irá instalar gradis para garantir a proteção necessária aos ciclistas.
Apesar de a obra ainda ser nova e embrionária, já cria polêmica entre os especialistas em mobilidade urbana. Por exemplo, alguns deles entendem que essa obra vai na contramão da viabilidade do trânsito em São Paulo, que já sofre com os constantes congestionamentos.
No campo político, o vereador Nabil Bonduki (PT) já entrou com uma ação popular para impedir a criações de novos bolsões. E um dos principais argumentos é o projeto se criou às pressas e sem o devido estudo necessário.
Depois, há também os que questionam as obras por conta das poucas vagas que, na prática serão criadas. E ainda irá alterar diversos corredores de ônibus na região central, o que também irá gerar impacto nos usuários do transporte público.
CET faz ressaltas ao projeto da prefeitura
Para esta obra no Minhocão, a própria CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) fez diversas ressalvas. De acordo com a entidade, o acesso a endereços locais não é prioridade nesta via, que inclusive é mais usada para deslocamento.
Inclusive, a CET questiona as ciclovias em mão dupla e até mesmo a alteração dos corredores de ônibus. No entanto, em nota, a prefeitura de São Paulo disse que as alterações no Minhocão são experimentais e que ainda irá avaliar o impacto causado pelas mudanças na região central da capital paulista. Atualmente, a cidade conta com cerca de 12 milhões de habitantes.








