A partir do segundo semestre de 2025, sete escolas do Vale do Paraíba irão adotar o modelo de ensino cívico-militar. Quem confirmou e fez o anúncio foi o próprio Governo do estado de São Paulo, nesta última segunda-feira (28).
Assim, cidades do Vale do Paraíba e do Litoral Norte (que faz parte da mesma região administrativa), terão o ensino cívico-militar em mais cidades. Esse método tem a defesa e a simpatia de diversas correntes políticas. Mas, também há aqueles que são contrários.
De todo o modo, essas sete cidades da região metropolitana do Vale do Paraíba ganham essa opção. Inclusive, é uma das principais bandeiras do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Quais são as novas escolas do ensino cívico militar

Nesta última segunda-feira, o governo de São Paulo também divulgou as cidades e escolas do Vale do Paraíba que terão o ensino cívico-militar. A seguir, veja a lista completa:
- Taubaté
Newton Câmara Leal Barros
- Pindamonhangaba
Prof. Rubens Zamith
- Caraguatatuba
Antônio Alves Bernardino
- Caçapava
Prof.ª Luciana Damas Bezerra
- São Sebastião
Prof.ª Maísa Theodoro da Silva
- Cruzeiro
Prof. Abrão Benjamim
- Piquete
Prof.ª Leonor Guimarães
De acordo com previsão do governo de São Paulo, o estado deverá ter cerca de 50 mil alunos neste sistema. E as aulas já começam a partir do segundo semestre nas unidades que optaram por esse modelo.
Antes da definição das escolas, o governo estadual realizou três sessões de consulta pública. Na oportunidade, membros das comunidades locais demonstraram interesse no projeto e, por isso, se selecionou essas escolas.
Segundo o governo paulista, isso foi essencial para garantir transparência no processo. E, além disso, dar poder de voto para pais e responsáveis pelos alunos, professores e os próprios estudantes desde que acima dos 16 anos.
Modelo visa comunidades vulneráveis
O modelo de escola cívico-militar, na prática, não tem um método de ensino diferente, já que a grade curricular é a mesma. No entanto, há mudança de gestão e a implantação se volta principalmente para as unidades de baixo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e, também, de muita vulnerabilidade social.
Pelo regulamento, esse modelo de escola não interfere no ensino e os militares não dão aula ou qualquer outra atividade profissional. No entanto, visam o acolhimento dos estudantes e o preparo para a vida.
Por fim, a única diferença na escola cívico-militar é o possível uso de uniforme específico. Na prática, serve para garantir uma ideia de pertencimento e de mais organização naquele determinado ambiente. Isso de acordo com as propostas do próprio estado.








