O número de abrigos para mulheres vítimas de violência em São Paulo aumentou 57% desde 2023, no início do atual governo. Os dados foram divulgados pela SEDS (Secretaria de Desenvolvimento Social), do governo do estado, nesta segunda-feira (11).
Inclusive, neste mês, se comemora o Agosto Lilás, que é a campanha de conscientização sobre a violência contra as mulheres. E esses dados também vão de encontro à criação do Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência, também do governo paulista.
Agora, o estado já conta com um total de 41 abrigos para esses fins. E eles têm a capacidade de até 682 pessoas (15 deles surgiram de 2023 para cá).
Abrigos para mulheres são unidades regionais

Ainda de acordo com os números divulgados pelo governo do estado de São Paulo, dos 15 abrigos para mulheres inaugurados agora, seis deles têm status regional. Neste caso, ficam em uma cidade específica, mas com capacidade para atender vítimas em até 30 cidades próximas e com possibilidade de receber até 120 pessoas que precisem de ajuda naquele momento.
Ainda segundo os dados divulgados, o estado ainda tem nove abrigos considerados municipais. Nesse caso, são 140 vagas disponíveis que foram construídos nos últimos dois anos.
Mas, de acordo com os números oficiais, ainda há aqueles abrigos feitos em anos anteriores que chega a 26 espaços de proteção às mulheres. Destes, são 23 deles municipais, onde se somam 362 vagas. Por fim, existem mais três regionais, que recebem até 60 pessoas, e que atendem um total de 18 municípios próximos.
“Os serviços possuem a finalidade de atender mulheres sob ameaça ou risco à sua integridade física em razão de violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral”, diz o governo do estado em seu site oficial.
Localização dos abrigos é sigilosa
Até para garantir a melhor segurança dessas mulheres, a localização desses abrigos de proteção é mantida em sigilo pelo governo. Além delas, os filhos menores de 18 anos também podem ficar por lá em um período de seis meses, se prorrogando por mais seis.
Assim, neste período, recebem todo o tipo de assistência, com alimentação e moradia. Mais que isso, recebem apoio de saúde e até encaminhamento para buscar cursos qualificatórios e oportunidades de emprego.
Por fim, as mulheres que se sentem ameaçadas por ex-companheiros possuem alguns canais de atendimento. No caso, pode ser pelo 190 da Polícia Militar ou no Disque 100 e Ligue 180 da Polícia Civil.








