O programa Muralha Paulista irá distribuir e instalar 350 câmeras de vigilância por todo o estado de São Paulo. Nesta terça-feira (20), o governo do estado divulgou e publicou o edital de compra dos novos equipamentos.
Na prática, o Muralha Paulista é uma das apostas do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em reduzir a criminalidade no estado. Desta maneira, as cidades onde os problemas de segurança são mais críticos terão prioridade na instalação.
Por exemplo, na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, onde os roubos, furtos e homicídios estão em alta, a instalação será ampla. E todas as 39 cidades desta microrregião terão direito a essas câmeras, que funcionarão no sistema integrado.
Muralha Paulista será instalada em três meses

Segundo o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), as empresas interessadas no Muralha Paulista têm até o dia 30 de junho para fazer a inscrição. Depois, são mais três meses para a implantação do sistema.
A parte de comunicação e também as câmeras com inteligência, o software de inteligência artificial para que todas as câmeras estejam habilitadas
Embora o valor do investimento seja sigiloso, se estima que o contrato fique em torno de R$ 19 milhões. E a empresa que ganhar irá ficar 30 meses à frente do trabalho, onde deverá também cuidar da manutenção dos equipamentos.
Inicialmente, o edital seria apresentado ainda em 2023, mas acabou suspenso. Segundo Felicio, foi necessário fazer alguns ajustes técnicos e retomar o processo, que agora acontece no próximo dia 30 de junho.
Percebemos que primeiro precisava fazer essa integração para que o edital pudesse ter as características técnicas necessárias para aproveitar bem essa integração da base de dados. Por isso a gente interrompeu o processo, refez o edital tecnicamente e republicou. Agora está exatamente de acordo com essa nova tecnologia integrada
Muralha paulista terá sistema de inteligência
O futuro Muralha Paulista terá alguns diferenciais em termos de segurança. Um deles é o fluxo de dados integrados que permitirá utilizar imagens de câmeras privadas e públicas de monitoramento.
No momento, quatro cidades do interior do estado já utilizam esses equipamentos por conta própria: Indaiatuba, São Paulo, São Carlos e Praia Grande. Agora, o serviço irá se ampliar para todo o estado.
E será também uma forma de ajudar o governo a ter um banco e dados mais robusto em termos de informações. Por fim, há uma grande expectativa quanto ao Muralha Paulista para os próximos meses.








