O número de mortes na cidade de São Paulo por conta de gripe subiu 57,1% entre janeiro e maio de 2025, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela própria prefeitura, nesta semana.
Desta maneira, a quantidade de mortes por gripe está nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). E isso ainda inclui outras doenças respiratórias, como a Influenza e até mesmo a Covid-19.
Entre janeiro e maio deste ano, São Paulo registrou o óbito de 121 pessoas por causa da doença. No mesmo período do ano passado, se registrou 77 casos, segundo os dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde.
Casos graves de gripe também aumentaram, diz prefeitura

Durante este período, o número de casos graves de gripe em São Paulo aumentou em 39%. Foram 1.368 anotações entre janeiro e maio deste ano, contra 983 casos no mesmo período do ano passado.
Para a prefeitura, um dos principais motivos para os números alarmantes é a baixa adesão à vacinação. Por exemplo, entre o grupo prioritário (idosos e pessoas com comorbidade), apenas 40% se imunizou durante as campanhas.
Até agora, São Paulo aplicou 2 milhões de doses da vacina, mas a cobertura está totalmente abaixo. Isso porque a meta necessária é de 90%, o que ajudaria a reduzir muito o número de casos graves da doença e, principalmente, de óbitos.
Uma das estratégias para minimizar o problema é levar a vacinação para locais de grande circulação das pessoas. É o caso dos terminais rodoviários e de trem, em vários bairros da capital paulista.
Essa ação extra começou na última segunda-feira (9), e acontece até o dia 27 de junho. Mas, não se sabe ainda se terá a eficácia necessária para imunizar a maior parte das pessoas que precisam da vacina contra a doença respiratória.
São Paulo está entre as cidades com mais casos graves
Além dos números que a prefeitura divulgou nesta semana, há um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz que preocupa. Segundo a Fiocruz, São Paulo está entre as 15 capitais brasileiras com aumento prolongado das síndromes respiratórias, como a gripe.
Ainda segundo o poder público, o vírus da Influenza A segue como o principal caso de óbitos tanto de crianças quanto de idosos neste ano. Mas, os demais grupos também correm risco e, por isso, o governo tenta ampliar a ofensiva para garantir maior abrangência da vacinação contra a gripe na cidade com 12 milhões de habitantes.








