Uma padaria parcialmente destruída por um incêndio, no bairro do Brooklin, região sul de São Paulo, no último dia 1º de setembro, está na lista de suspeitas de pertencerem ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
A Padaria Pérola do Brooklyn fica na esquina entre as ruas Barão do Triunfo e Laplace. Ela é uma das mais movimentadas da capital paulista. Nos últimos dias, apareceu em uma lista do Ministério Público entre estabelecimentos comerciais que teriam elo com o PCC.
No entanto, ainda não há nenhum indício prova de que o fogo no local teria alguma relação com esse assunto. O fogo começou durante a madrugada e mobilizou a atuação do Corpo de Bombeiros. Então, foram ao local tentar controlar o incêndio
Padaria suspeita de ligação com PCC fecha temporariamente

De acordo com imagens das redes sociais do canal de Instagram da TV Brooklin, o incêndio destruiu parte do prédio. E a parte interna da padaria supostamente ligada ao PCC ficou bastante avariada pelo fogo.
Em suas redes sociais, o perfil oficial da padaria informou que, por conta de um incidente (o incêndio), o espaço ficaria temporariamente fechado. No entanto, prometeu voltar a funcionar normalmente quando estivesse tudo reparado.
O incêndio demorou algumas horas para ser controlado e gerou um pouco de lentidão no trânsito da região. Porém, não se alastrou para outros prédios vizinhos e ficou apenas na região da padaria.
Inclusive, nas redes sociais, o local chama a atenção pela diversidade de produtos e por ser um local mais refinado. Muitos moradores da região elogiam os produtos e compram lá no dia a dia.
No entanto, muitos também não sabiam do suposto elo com o PCC, embora o caso ainda não seja conclusivo. Outras diversas padarias da capital paulista também estão nesta lista divulgada durante as investigações do Ministério Público.
Local seria para lavagem de dinheiro, diz MP
O Ministério Público de São Paulo aponta que essa padaria no bairro do Brooklin seria para a lavagem de dinheiro do PCC. E estaria no nome de Maria Edenize Gomes, que na verdade mora em Santo Amaro das Botas, na região metropolitana de Aracaju (SE).
Com uma renda de declara de R$ 1.000, ela é apontada como sócia de 17 empresas espalhadas pela capital paulista. E isso faz parte de uma ampla investigação da Polícia e do Ministério Público para tentar frear as ações do PCC, não apenas em São Paulo, mas em todo o restante do país.








