A PM (Polícia Militar) do estado de São Paulo iniciou na manhã desta sexta-feira (8) uma ação ofensiva na favela de Paraisópolis, zona de sul da capital paulista. Isso para tentar prender os suspeitos de atirarem no cabo Johannes Kennedy Santana, que sofreu ferimentos no pescoço, na última quinta-feira (7), durante o dia.
Apesar do susto, o cabo da PM está em estado estável no Hospital das Clínicas. E a polícia já tem os nomes dos dois suspeitos do ataque na favela de Paraisópolis: Kauan Alison Alves dos Santos, de 19 anos, autor dos disparos, e Gabriel Vieira dos Santos, de 28 nos. Ambos seguem foragidos.
Inclusive, imagens das câmeras corporais obrigatórias dos policiais mostra o momento em que Santana é atingido pelos disparos. Ele estava sozinho dentro da favela no momento, em uma operação oficial.
Polícia também busca arma de policial em Paraisópolis

Além da tentativa de prender os dois suspeitos, a PM também tenta recuperar em Paraisópolis a arma roubada do cabo Santana. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) do estado de São Paulo informou que o policiamento na entrada e na saída da favela foi reforçado, justamente para tentar encontrar esses dois criminosos.
Em entrevista na manhã desta sexta (8), o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, disse que o protocolo de ação do cabo foi correta. Mesmo não sendo tão recomendado entrar sozinho no local, isso aconteceu por conta das circunstâncias.
Tudo começou quando os dois suspeitos realizavam arrastões na Chácara Santo Antônio, que fica nas proximidades. Então, uma equipe de patrulhamento da PM viu uma moto suspeita de participar de roubos na região, com dois ocupantes, e foi atrás dos mesmos.
Na sequência, a moto entrou na favela, a viatura foi atrás e Kauan ofereceu resistência na abordagem, iniciando luta corporal com o cabo. E, como estava armado, atirou no pescoço do policial enquanto Gabriel roubou a arma e fugiu.
Policial é resgatado de helicóptero
Após ser baleado, o policial ainda conseguiu chamar reforço e, em três minutos, outros dois policiais apareceram para ajudar. Em seguida, o helicóptero Águia da Polícia Militar o resgatou, lúcido, para o hospital.
Com 10 anos de polícia, o cabo Santana não teve ferimentos graves e nenhum órgão vital foi atingido. Desta maneira, há a expectativa de uma rápida recuperação para voltar às atividades. Enquanto isso, a ação em Paraisópolis deverá ser intensa para prender os suspeitos. E, também, para coibir novos roubos e arrastões nas redondezas.








