Mulheres que frequentam o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para praticar esportes, reclamam de agressões físicas sofridas por frequentadores homens. E os casos se tornaram tão frequentes, que a própria administração do parque se manifestou.
No último final de semana, a Urbia, empresa concessionária do Parque Ibirapuera, postou uma nota em suas redes sociais. E lamentou o ocorrido, além de orientar as mulheres e fazerem boletim de ocorrência.
A Urbia administra o parque na expectativa de tornar o local justamente mais apto para as pessoas frequentarem. No entanto, os casos de violência colocam em xeque a tranquilidade e a estrutura do espaço.
Parque Ibirapuera orienta defesa das mulheres

Nesta nota publicada nas redes sociais, a Urbia orienta as mulheres a não apenas fazer o boletim de ocorrência. Mas, também, acionar de forma imediata os seguranças do espaço e os agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
Segundo a administração do parque, essas pessoas estão treinadas e preparadas para atender de imediato. “A omissão só alimenta a impunidade”, diz um trecho da nota divulgada pela entidade.
Nos relatos feitos por mulheres, os casos variam entre a agressão, empurrões e até mesmo hostilidades. Enquanto isso, os responsáveis pelos ataques costumam seguir normalmente fazendo as atividades físicas, enquanto as mulheres, assustadas, param.
Essas reclamações das usuárias do Ibirapuera aumentaram muito nas últimas semanas, principalmente nas redes sociais. E a maioria dos problemas de agressão ocorre na pista de corrida.
Atualmente, o Parque Ibirapuera é o maior e mais conhecido da cidade, além de ser visto como um ‘oásis’ em meio à ‘selva de pedra’ da capital paulista. Assim, se torna destino de muitas pessoas e famílias em busca de lazer, descanso e, principalmente, prática de atividades físicas.
Direção aposta em postos fixos e câmeras
Ainda na nota oficial emitida em suas redes sociais, a administração informou que instalou postos fixos para a devida vigilância dos usuários do Parque do Ibirapuera. E esses pontos ficam em locais considerados estratégicos.
“Contam com o apoio de rondas feitas com bicicletas, motos e carros, além de 248 câmeras instaladas pelo parque para monitoramento inteligente 24 horas por dia, que são integradas às forças policiais responsáveis pela segurança pública do parque”, disse a nota.
Por fim, as mulheres ou demais pessoas que tiveram ou venham a ter problemas, podem também fazer uma denúncia por escrito. Neste caso, precisa entrar no link disponibilizado pela administração do Parque do Ibirapuera e escrever o relato.








