O rendimento médio dos paulistas no terceiro trimestre de 2025 ficou em R$ 4.170, um aumento de 1,7% em relação ao primeiro trimestre e o mesmo valor em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, é o maior número médio desde 2015.
Esses dados sobre o rendimento é divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foi divulgado nesta semana. Inclusive, esses números colocam São Paulo próximo do topo da região Sudeste.
No segundo trimestre deste ano, o Sudeste teve renda média de R$ 3.914, acima da média do país, que ficou em R$ 3.477. Apenas o estado do Rio de Janeiro fica à frente, com renda de R$ 4.205.
Rendimento no Sudeste teve alta significativa

Ainda de acordo com os dados do IBGE, o rendimento médio da região Sudeste teve um crescimento de 1,8% em relação ao período anterior. Em comparação com as outras regiões brasileiras, foi a única que teve um aumento nesta variação. Em relação ao mesmo período do ano passado, a região Sudeste apontou crescimento de 2,8%.
Voltando ao estado de São Paulo, no ano passado a renda média ficou em R$ 3.907 durante o ano. Como efeito comparativo, o restante do país teve um valor de R$ 3.225, ou seja, em São Paulo os ganhos foram maiores que na média nacional.
Atualmente, o comércio é responsável por 4,471 milhões de postos de trabalho no estado, líder entre os setores. Em seguida, vem a indústria, com R$ 3,7 milhões e uma das principais responsáveis por puxar a média de renda mais alta.
Depois, o setor de transporte, com 1,773 milhão, e a construção, com 1,595 milhão, ajudam nas vagas no estado. Todos esses dados fazem parte da pesquisa do IBGE.
Estado tem queda de informalidade
Além do rendimento alto, o estado de São Paulo teve também a menor taxa de informalidade nos últimos oito anos, ou seja, desde 2017. No Brasil inteiro, o segundo trimestre deste ano teve 37,8% da população ocupada na informalidade, enquanto em São Paulo o número foi de 29,2%.
Ainda assim, o estado não lidera os dados e está em terceiro lugar no índice de informalidade do país. Há oito anos, a informalidade no estado chegou ao 29,1%.
Segundo o IBGE, a informalidade tem um ponto positivo, que é o aquecimento do mercado. Com isso, também há uma contribuição direta para o aumento do rendimento médio dos trabalhadores no estado e no restante do país.








