São Paulo anunciou nesta quarta-feira (16), o terceiro chamamento de subvenção econômica para o retrofit. Isto é, está em busca de empresas que cubram 25% do valor das obras dos prédios antigos. Esses locais da cidade passarão por revitalização.
Agora, nesta fase com investimento de R$ 200 milhões, o principal objetivo do retrofit é ampliar a quantidade de moradias populares. Neste caso, a prioridade é para famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Afinal de contas, eles têm mais dificuldades em conseguir um determinado financiamento imobiliário. Para o prefeito de São Paulo, Ricardo Nuness (MDB), essaé a chance de dar uma destinação para prédios abandonados no centro da capital.
“Isso possibilita que prédios ociosos possam receber uma subvenção da Prefeitura de São Paulo, se comprometendo a retrofitar esse prédio e dar uma destinação de, no mínimo, dez anos com esse objetivo”
Retrofit tem investimento total de R$ 1 bilhão

No total, o programa de Retrofit da prefeitura terá investimento de R$ 1 bilhão para as moradias populares. Além de revitalizar esses antigos edifícios, ainda será possível garantir moradias para essas famílias. Inclusive, será na região central e perto dos locais de trabalho dos mesmos.
No caso do projeto, uma parte do valor da reforma vem de recursos da própria prefeitura. Enquanto isso, outra parte vem da iniciativa privada, que entra com uma parte.
Segundo a prefeitura, a meta principal neste momento é levar 200 mil pessoas para morar no centro nestas condições. Além da questão social, ainda há a possibilidade de revitalizar uma área que, normalmente, sofre com a depreciação nos últimos anos. O novo edital foi anunciado nesta quarta.
Atualmente, 15 projetos de requalificação dos prédios do centro da capital paulista já ganharam credenciamento. Isso aconteceu entre 2023 e 2024, sendo que dois deles serão voltados apenas para famílias de até três salários-mínimos.
Prefeitura exige contrapartida
Para que as construtoras participem do Retrofit, a prefeitura exige algumas contrapartidas. Por exemplo, o empreendedor tem que manter a categoria de uso do imóvel por, ao menos, 10 anos. Além disso, é necessário cumprir normas de sustentabilidade, as mesmas exigidas para prédios públicos.
Recentemente, a prefeitura entregou o edifício Prestes Maia, na região central, alocando diversas famílias. Agora, novos projetos virão pela frente e a expectativa é tentar diminuir o déficit habitacional na cidade com R$ 12 milhões de habitantes, onde o Retrofit é uma das alternativas consideradas viáveis.








