Os salários dos profissionais da área de Especialista Social do Governo de São Paulo poderão ganhar até R$ 21 mil. Isso é o que propõe um projeto de Lei Complementar que quer aumento de até oito vezes o pagamento deles.
Esse projeto dos salários que o governo do estado enviou à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) nesta semana. Na prática, a ideia é unificar os cargos de Agente de Desenvolvimento Social e Especialista em Desenvolvimento Social. Estes foram criados no estado em 1998.
Segundo o governo, a ideia é qualificar e modernizar a equipe técnica da SEDS (Secretaria de Desenvolvimento Social). No momento, um agente de Desenvolvimento Social recebe a partir de R$ 2.520,86. Por sua vez, o Especialista em Desenvolvimento Social ganha a partir de R$ 3.370,91 como salário.
Salários e carreiras serão estruturados

Agora, além dos salários, as carreiras também deverão ser estruturadas. De acordo com o que se prevê no projeto, a ideia é ter seis níveis, além de três categorias.
Assim terão critérios mais claros de progressão funcional e, também, de promoção. Por exemplo, aqueles agentes que foram enquadrados na Categoria A do Nível 1 terão remuneração inicial de R$ 8.469,40.
Com proposta de progressão bienal, o topo da estrutura promete pagamento de R$ 21.216,48. Na prática, será um valor de R$ 18 mil a mais que os salários atuais desses agentes.
O anúncio do projeto foi feito na semana passada, durante a apresentação do programa SuperAção SP, que também visa minimizar a pobreza no estado. E, através de atendimento personalizado, tentará resolver a questão da vulnerabilidade social.
Porém, para todos esses benefícios, é necessário ter ensino superior completo. E, também ao menos dois anos de experiência na área para ingressar através de concurso público.
Governo mira assistência social mais forte
Outro ponto no projeto de lei complementar vai além do salário dos servidores. No caso, a meta é fortalecer o SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e o gerenciamento de ações em 645 cidades.
Por sua vez, o SuperAção SP, que o governo lançou na semana passada, já conta com aporte inicial de R$ 500 milhões para operações. E, com o futuro melhor para os agentes concursados do governo e salários mais altos, ficará mais viável apostar em programas com mais qualidade, voltados para o bem-estar social dos moradores do estado de São Paulo, especialmente os de baixa renda. Agora, a Alesp irá apreciar a pauta enviada.








