São Paulo anunciou nesta semana um programa estadual para o combate à pobreza e à vulnerabilidade social. No último dia 20 de maio, o governo paulista lançou o SuperAção SP, que prevê investimento de R$ 500 milhões. A ideia é diminuir os casos de vulnerabilidade social.
Agora, o programa de combate à pobreza terá a SEDS (Secretaria de Desenvolvimento Social) como responsável. E, segundo o governo paulista, esta primeira fase deverá beneficiar um total de 105 mil famílias. E isso inclui todo o estado de São Paulo.
Além disso, o trabalho do SuperAção terá articulação com outras 29 políticas públicas já realizadas. E irá incluir ainda R$ 150 milhões como reforço considerado inédito dos recursos repassados aos municípios como ação social.
Municípios podem estender ação contra pobreza

Desse modo, a ideia é aumentar em 60% o valor do repasse para os municípios paulistas. E tudo isso será voltado para ações de combate à pobreza que, apenas em 2025, chegará à marca de R$ 390 milhões.
Segundo o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), haverá expansão na melhoria dos atendimentos. Isso tanto para contratação de profissionais da área quanto para custear serviços e melhorar capacidade de atendimento em todas as cidades paulistas.
O grande diferencial é que este é um programa focado nas pessoas e na transformação real das suas vidas
Ainda de acordo com o governador, a luta contra a pobreza precisa ser feita de forma estruturada. Por isso, há esse foco nos municípios e nas famílias, com atendimento que promete ser personalizado.
Esse SuperAção SP também irá utilizar os dados do CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal. E irá distribuir em duas ações: proteção social e proteção da pobreza.
Por exemplo, no caso da proteção social, pessoas que recebem ou que poderiam receber o Bolsa Família serão atendidas. E é uma forma de garantir a melhor qualidade de vida para eles.
Transferência de renda
Uma das metas do SuperAção SP para acabar com a pobreza em São Paulo é apostar em programa de transferência de renda. Com isso, deverá também aumentar a inclusão e construir o que se chama de trajetória sustentável no estado.
Entre outras coisas, o programa irá fornecer cursos de capacitação para essas pessoas, que ainda terão uma ajuda de custo de R$ 1.200, em duas parcelas. E o governo encara esse valor como uma ajuda de custo para transporte e alimentação, até para incentivar essas pessoas a se qualificarem e seguirem tentando deixar a pobreza.








