Após arrecadar cerca de R$ 413 milhões com a venda de um terreno na Rua Borges Lagoa, a prefeitura de São Paulo promete reinvestir o valor na melhoria de dez hospitais públicos da cidade. Inclusive, esse terreno hoje tem outro hospital, o Edmundo Vasconcelos, que funciona no local desde 1974.
Atualmente, esse hospital está sob concessão e uso do Instituto Gatroclínica, que tem a permissão para usar o local. Agora, a Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição, mantenedora do hospital, é a nova dona do terreno.
Segundo a prefeitura, essa foi uma das umas das arrecadações mais altas da cidade com um ativo municipal. E todos esses recursos arrecadados serão repassados para o FMD (Fundo Municipal de Desenvolvimento Social).
São Paulo investirá R$ 60 milhões em equipamentos de saúde

Agora, dos R$413 arrecadados, cerca de R$ 60 milhões já serão disponibilizados para melhorar equipamentos públicos de saúde da cidade de São Paulo. Além disso, haverá repasse para o Centro de Controle de Zoonoses e outros R$ 2,5 milhões para comprar mais dois mamógrafos voltados a pessoas com deficiência e que utilizam cadeiras de roda. No caso, será um para a zona leste e outro para a região norte da capital paulista.
Mas, a GCM (Guarda Civil Metropolitana), que não é da área da saúde, também terá R$ 10 milhões desse valor total para novos equipamentos. Segundo a administração, isso está definido por lei e é permitido, enquanto todo o restante do valor precisa se destinar mesmo para a saúde pública da capital, que conta com 12 milhões de habitantes e alta demanda de atendimento médico.
“A alienação deste ativo, feita pela Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias (SEDP) e com o apoio da SP Parcerias, é um marco na gestão patrimonial da cidade, que converte imóveis da administração pública, geralmente ociosos ou com uso pouco estratégico para a gestão, em recursos destinados a áreas essenciais”, diz a prefeitura.
Terreno tem que continuar para a área da saúde
A empresa que comprou o terreno de R$ 413 milhões terá que, obrigatoriamente, continuar utilizando o local para fins da área de saúde em São Paulo. E isso vale por um período mínimo de 38 anos, o que garante a continuidade do atendimento hospitalar existente no local atualmente.
A seguir, confira a lista de todos os hospitais de São Paulo que receberão recursos com o dinheiro da venda do terreno:
Hospital Central Sorocabana;
Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha – Campo Limpo;
Hospital do Servidor Público Municipal;
Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula;
Hospital Municipal Dr. Benedicto Montenegro;
Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio;
Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha;
Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa;
Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto – Ermelino Matarazzo;
Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya








