São Paulo é a terceira cidade mais competitiva do Brasil. Isso é o que mostra o ranking de competitividade dos municípios, divulgado nesta quarta-feira (27), pelo CLP (Centro de Liderança Pública).
Esse ranking de cidades existe desde 2020 e está em sua sexta edição. No entanto, São Paulo caiu uma posição em relação ao ano anterior, perdendo o posto para Vitória (ES).
Em primeiro lugar, continua Florianópolis (SC), capital de Santa Catarina, pelo terceiro ano seguido. Aliás, segundo o CLP, essa é a primeira vez que cinco capitais estaduais ficam com os cinco primeiros lugares.
São Paulo se destaca entre mais de 400 cidades

Esse ranking mede 13 itens considerados fundamentais para o desenvolvimento, competitividade, gestão pública e São Paulo está em destaque. No total, o ranking identificou 418 cidades com população acima de 80 mil habitantes.
Assim como nos anos anteriores, as cidades que compõem as regiões Sul e Sudeste estão entre as 60 primeiras colocadas. E, mesmo perdendo uma posição no ranking, a capital paulista continua bem cotada.
Com mais de 10 milhões de habitantes, São Paulo é, também, uma das cidades mais ricas da América Latina. E, ainda, é um importante polo tecnológico e industrial no país e no continente.
A metodologia utilizada para ranquear os municípios é inspirada na mesma utilidade para aplicar aos estados. Porém, há adaptação para a realidade específica das cidades.
E, para haver uma concentração e delimitação, o CLP optou por cidades acima de 80 mil habitantes. Isso porque esses locais são a maior parcela do PIB (Produto Interno Brasil) e, claro, maior parte da população do país, o que garante um recorte mais preciso na hora da escolha das cidades, onde São Paulo se mantém entre os três primeiros, embora tenha caído uma posição.
Ranking avalia até 65 indicadores
Além dos 13 pilares fundamentais, o ranking que coloca São Paulo em terceiro no ranking de competitividade ainda tem outros 65 indicadores, incluindo três dimensões.
Para isso, tópicos como o funcionamento da máquina pública, educação, saúde, sustentabilidade fiscal, inovação, inserção econômica, entre outros, ajuda a medir a qualidade de gestão na cidade e na vida urbana.
Na prática, esse ranking ajuda as prefeituras, gestores municipais e até as Câmaras de vereadores a aprimorar as políticas públicas. Em São Paulo, a expectativa é de tentar melhorar nos próximos anos para assumir a liderança e evoluir nos índices considerados essenciais para o bom andamento e gestão do município.








