A região central de São Paulo registrou aumento de autorização de empreendimentos residenciais na região central. Por exemplo, apenas em 2024, foram 32.257 novas unidades que a prefeitura aprovou para construção.
Como efeito de comparação, em 2023, a cidade aprovou 22.730 mil, contra 15.797 em 2022 e 5.681 em 2021. Mas, em 2021, ainda sofreu o forte impacto da pandemia da Covid-19.
Na prática, entre 2021 e 2024, surgiram a construção de 236 novos empreendimentos na região central. Segundo a prefeitura, elas são da região da Sé, que englobam os bairros Sé, República, Bela Vista, Santa Cecília, Bom Retiro, Consolação, Liberdade e Cambuci. A ideia principal é requalificar e revitalizar essa região tão degradada na capital paulista.
São Paulo aposta em unidades de todos os padrões

Durante esse período, São Paulo irá ganhar empreendimentos para todas as classes sociais. Inclusive, a HIS (Habitação de Interesse Social), para famílias que ganham até seis salários mínimos. E também contempla a HMP (Habitação de Mercado Popular), essa para famílias que recebem até dez salários-mínimos mensais. Esses dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento.
De acordo com a prefeitura, além de novos empreendimentos, a iniciativa levará melhoria para a economia local. E deverá fortalecer o comércio no centro da cidade, que terá melhor desenvolvimento nos próximos anos.
Paralelo a isso, São Paulo também te a AIU (Área de Intervenção Urbana) no centro da cidade. Assim, a iniciativa serve para criar um plano urbanístico e transformar o centro em um espaço mais atrativo.
Nos próximos anos, a prefeitura projeta 220 mil novos moradores no centro da capital paulista. E o foco agora estão nas famílias de baixa renda da cidade.
Para ter sucesso, o município destina 40% do que se arrecada com outorga onerosa (contrapartida das construtoras).
Prefeitura aposta em incentivos fiscais
Para conseguir atrair investimento na região central, a prefeitura de São Paulo também aposta em incentivos como outorga onerosa zero durante cinco anos. Isso apenas para quem construir na região da Sé, República e a Cracolândia.
Recentemente, a administração ainda publicou portaria que reforça o licenciamento para edificações no centro. Mas, o retrofit, que visa requalificar antigos prédios na capital, é uma das principais ferramentas da prefeitura.
Por fim, São Paulo também aposta em diversos outros incentivos para a revitalização do centro. Esses números de 30 mil novas moradias no centro são um impacto do que o poder público implementou nos últimos anos no centro.








