A cidade de São Paulo fechou o mês de fevereiro com chuvas abaixo da média para o período. Segundo dados preliminares, foram 198,7 milímetros de média, 8,8% menos que o previsto no período, que seria de 217,8 milímetros.
Desta vez, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da prefeitura da capital paulistas, divulgou os dados. O órgão pertence à SIURB (Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras) e verifica o volume de chuvas na cidade.
Durante os 28 dias de fevereiro, 23 deles tiveram chuvas, segundo esses dados. Entre eles, o dia 1º foi o que teve maior precipitação, com 48,3 milímetros, antes de começar a cair.
Balanço das chuvas em fevereiro

Michael Pantera, meteorologista do CGE, fez um balanço dos dias com mais e menos chuvas em São Paulo.
“Fevereiro transcorreu com chuvas fracas e isoladas em alguns dias, alternadas com temporais em outros. Boa parte dos dias apresentou precipitações de fraca a moderada intensidade, gerando acumulados diários abaixo dos 10mm. Por outro lado, os dias um, dois, três, seis, dez, 14 e 18 apresentaram chuvas mais generalizadas, com acumulados diários acima dos 10mm”.
Neste período, o bairro da Penha, na região leste, teve o maior volume de precipitações no período. Em 28 dias, foram 248,6 milímetros de água. Por sua vez, Capela do Socorro, na região sul, com 120,1 milímetros, registrou o menor volume de chuva no período.
Quanto às temperaturas, as mínimas ficaram acima da média também para o período. Desse modo, ficou em 20,2º 0,7º acima da média de 19,5º C. Já as médias mais altas foram de 31,3º, ou seja, 2º a mais que o normal, que era de 29,3º C.
Média deve se manter em março
Ainda de acordo com o meteorologista, o mês de março terá influência do fenômeno La Niña, mas de forma leve. Com isso, as chuvas deverão permanecer abaixo da média para o período.
Por fim, as temperaturas também ficarão um pouco acima da média esperada para o mês. No entanto, há sempre uma preocupação com a estiagem em São Paulo.
Isso porque, a partir de abril, normalmente as chuvas diminuem e cessam em junho e julho. Com isso, há uma preocupação com os reservatórios de água tanto na capital do estado quanto nas cidades próximas, que dependem do abastecimento. E essa falta de chuva é sempre um problema para a maior cidade da América do Sul durante o meio do ano.








