São Paulo soma 21931 casos de dengue em 2025, segundo dados divulgados pela prefeitura nesta semana. Desta maneira, também já tem cinco bairros da cidade onde os números se tornaram uma epidemia.
De acordo com os dados oficiais, as regiões de Jardim Ângela, Capão Redondo, Perus, Rio Pequeno e Brasilândia são os que concentram mais casos. Até por conta disso, a prefeitura já acendeu o sinal de alerta para os casos de dengue em 2025 na capital paulista.
Como saber se os casos viram epidemia

Ainda segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, para se consumar uma epidemia de dengue, é necessário superar a marca dos 300 casos para cada 100 mil habitantes. E é isso o que aconteceu com os cinco bairros, conforme os números abaixo:
- Jardim Ângela – 550,1 casos por 100 mil habitantes
- Capão Redondo – 395,6 casos por 100 mil habitantes
- Perus – 348,9 casos por 100 mil habitantes
- Rio Pequeno – 314,4 casos por 100 mil habitantes
- Brasilândia – 302,1 casos por 100 mil habitantes
Além disso, todos esses bairros têm uma situação em comum: ficam em áreas de periferia da capital paulista. No caso do Jardim Ângela, o mesmo fica na região sul e é sempre apontado como um dos mais carentes dos principais serviços.
E essa carência se traduz em mais casos de doenças como a dengue. Consequentemente, o poder público precisa dar uma atenção maior a esses bairros considerados mais afastados.
Atualmente, ainda há três regiões da capital com risco de se tornarem epidêmicas para a doença. No caso, são a Cachoeirinha com 298,3 casos por 100 mil habitantes, Freguesia do Ó (289,8) e São Domingos (295,3).
Casos aumentam na cidade
Pelos dados divulgados na prefeitura, São Paulo aumentou os casos de dengue de modo geral. Apenas na semana passada, foram 17.329 novos registros, o que representa 26% de aumento em relação ao mesmo período do mês anterior.
Até agora, a cidade registrou duas mortes neste ano, sendo a primeira uma menina de 11 anos. Depois, um homem de 69 anos, com comorbidades, que não resistiu.
Por fim, a prefeitura e a Vigilância Epidemiológica fazem algumas orientações para os munícipes. Assim, é essencial evitar água parada em baldes, piscinas, vasos e outros recipientes.
Isso porque, nesses espaços, o Aedes aegypt, mosquito transmissão da dengue, deposita suas larvas. E acaba permitindo a proliferação do mosquito transmissor da dengue, que no ano passado já teve um grande aumento de casos não apenas na capital.








