A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo acendeu o sinal de alerta sobre o sarampo, após países vizinhos também anunciaram um alerta epidemiológico. Desta maneira, o governo aumenta a ofensiva de incentivo à vacinação, especialmente às crianças.
Com isso, a ideia principal é evitar a reintrodução desse vírus no país. Até porque, atualmente, o sarampo está bem controlado no território brasileiro.
E para garantir a imunização adequada, o Estado orienta a aplicação da tríplice vira. Afinal de contas, além desta doença, também protegerá contra a caxumba e, também, a rubéola, outras duas patologias que estão controladas no Brasil.
Sarampo tem cinco casos no Brasil em 2025

Além da preocupação por conta dos países vizinhos, o próprio Brasil registrou cinco casos de sarampo em 2025. Inclusive, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), todas as áreas de atuação dela tiveram aumento de casos dessa doença.
E, dos cinco casos registrados no Brasil em 2025, um deles aconteceu em São Paulo. Mas, a fonte de infecção ainda é desconhecida, segundo os dados da Secretaria de Saúde.
De acordo com especialistas, o contato com a secreção de pessoas contaminadas, como tosse, fala e espirro, é a principal forma de transmissão. E o risco é maior entre seis dias antes do surgimento das manchas vermelhas na pelo até quatro dias depois disso.
E os sintomas mais comuns do sarampo duram entre uma e três semanas. As crianças, idosos e pessoas com comorbidades são os de maior risco de perder a vida em contato com essa doença. Logo, a preocupação das autoridades precisa ser redobrada para minimizar os casos da doença, que por muitos anos chegou a ser considerada erradicada do território nacional.
Em caso de viagem para regiões onde se exige a vacina contra a doença, a mesma precisa ser aplicada 14 dias antes. E, se tiver febre na volta, deve ficar até 21 dias em isolamento, além de procurar atendimento médico imediato.
São Paulo amplia cobertura
Segundo dados divulgados pelo governo do estado de São Paulo, o índice de cobertura da vacinação contra o sarampo aumentou na região. Por exemplo, a primeira dose da tríplice coroa para crianças de até sete anos aumentou de 78,42% em 2022 para 98,65% em 2024.
No entanto, essa vacina deve sempre seguir o calendário vacinal e não se toma anualmente, como a da gripe. Por isso, os especialistas também entendem que é necessário deixar a carteira sempre atualizada, tanto por conta do sarampo quanto as demais doenças.








