Um total de 200 agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) começou a reforçar a segurança nos ônibus de transporte público na Grande São Paulo nesta sexta-feira (25). Isso tudo para tentar intimidar os criminosos que estão atacando os veículos com pedras e que já causou ferimentos nos passageiros.
Na prática, os agentes da GCM irão atuar dentro dos ônibus nas regiões de maior frequência de ataques. No entanto, também darão apoio nas entradas e saídas das garagens e em algumas linhas.
Porém, por questão de segurança e estratégia, a Guarda não irá divulgar exatamente quais linhas dará apoio. Consequentemente, terá maior chance de surpreender potenciais agressores.
Ônibus poderão ter apoio da PM

Além do apoio da GCM, a prefeitura de São Paulo ainda estuda o apoio da PM (Polícia Militar), através de agentes que atuam na Operação Delegada. Essa atividade garante que policiais militares ganhem um valor extra fora do horário de trabalho e prestando serviço para o poder municipal.
Em entrevista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que conversou com seu vice, Coronel Mello Araújo, para avaliar essa viabilidade com a Polícia Militar. E há uma conversa com a SPTrans para colocar o trabalho em prática nos próximos tempos.
Apesar desse apoio extra para combater o vandalismo, a prefeitura informou que já há 50 viaturas da GCM atuando nas regiões afetadas. E que o poder público vem trabalhando para minimizar os casos que afetam a capital paulista.
Além da cidade de São Paulo, municípios da Região Metropolitana e da Baixada Santista também tiveram diversos casos de ataques com pedras. Por isso, a preocupação vem aumentando até por conta da integridade dos passageiros.
Em junho, uma usuária do transporte coletivo na zona sul da Capital se feriu gravemente no rosto. Ela estava ao lado da janela e, com a pedrada sofreu diversas fraturas, precisando passar por cirurgia.
Ataques passam de 800
A situação nos ônibus em São Paulo é tão séria que, desde junho, já se registrou mais de 800 ataques aos veículos. Atualmente, algumas pessoas já foram presas por participação nos crimes.
Inclusive, o mais recente é um servidor público do estado, que atirou pedras em, ao menos, 17 ônibus nestes meses. Ele foi preso e, inclusive, acabou demitido do cargo no qual era concursado há quase 30 anos.
Possíveis rixas entre empresas de transporte de ônibus e sindicalistas estão entre as motivações consideradas pela polícia. A maioria dos ataques aconteceu na região sul de São Paulo.








