O número de transplantes no estado de São Paulo aumento 136% no primeiro trimestre de 2025. Isso em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela SES (Secretaria de Estado da Saúde).
De acordo com a Central de Transplantes, esse número mais alto é, especialmente, por causa do transplante de pâncreas. Em 2024, foram 11 casos registrados no primeiro semestre, com 24 no mesmo período de 2025. Consequentemente, mostra também o aumento da conscientização sobre a importância de doação de órgãos.
Em seguida, o transplante de coração está em segundo lugar na lista, com alta de 34%. No ano passado, foram 32 casos no primeiro trimestre, contra 43 agora em 2025. Depois, aparece o de rim, que aumentou 16%, pulando de 329 para 406 no período de um ano, considerando os três primeiros meses. Por fim, os de pulmão, com 12%, e o de fígado, com 9%, também registraram alta no período.
Transplantes ainda geram resistência

Apesar do aumento dos transplantes de órgão no estado de São Paulo, ainda há preconceito e recusa na doação. Segundo os dados oficiais, em 2024, ainda houve aumento de 10% e isso impactou na fila de espera. Agora, o governo paulista trabalha para tentar conscientizar ainda mais e sensibilizar as pessoas para a ampliar e manter uma cultura de doação de órgãos.
Para realizar o transplante de órgãos em São Paulo e em outros lugares, é necessário seguir alguns protocolos. Mas, principalmente colocar em prática algumas necessidades.
Por exemplo, o receptor precisar ter a mesma compatibilidade de sangue do doador. Outro ponto importante é haver os dados antropométricos entre as partes, além da compatibilidade genética. E, também, deve-se priorizar os pacientes em estados mais graves para ficar na frente da fila.
De acordo com a SES, é necessário que a equipe de transplante inscreva o paciente no Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo. Por lá, se responsabiliza para fazer a gestão do processo juntamente com o Sistema Nacional de Transplantes.
Critérios para priorização
Para ter prioridade na hora de fazer transplante de um determinado órgão, o paciente precisa seguir alguns critérios. Segundo a Secretaria de Saúde, um exemplo é o transplante de coração, onde quem tem dificuldade para andar e se cansa mais fácil, tem prioridade. E se tiver tomando medicamento 24h por dia na veia, no hospital, também deve ser priorizada.
Por fim, em São Paulo a central estadual de transplantes é a responsável por distribuir os órgãos dos doadores. E deve seguir os determinados critérios técnicos definidos pela legislação.








