As vendas de imóveis usados cresceram 6,49% em março de 2025, em comparação com o mesmo período do mês anterior. Os dados são do CRECI-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), que divulgou o balanço na manhã desta segunda-feira (28).
Segundo o CRECI, esses dados são referentes a todos os tipos de imóveis, como casa e apartamentos. E, também, fez análise da movimentação de locações realizadas neste período.
Ainda de acordo com a pesquisa, o CRECI consultou 101 imobiliárias nas cidades de Aparecida, Arapeí, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos Do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Paraibuna, Piquete, Santa Branca, São Jose Dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.
Vendas crescem e locações caem

Pelos dados do CRECI, as vendas de imóveis cresceram no período, mas a locação despencou em março, quando comparado a fevereiro. Em um mês, os novos contratos tiveram redução de 34,53%.
Até por conta disso, existe uma apreensão quanto ao cenário. Então, o presidente do CRECI, José Augusto Viana Neto, destacou que o cenário é de atenção.
Segundo ele, o acumulado do ano tem uma queda de 38,07% nas vendas de imóveis, apesar da melhora em maço.
Embora existam movimentos pontuais de recuperação, o mercado ainda busca estabilidade. O Vale do Paraíba é uma região estratégica, com forte presença industrial, universitária e de serviços, e seguimos atentos a essas dinâmicas para apoiar nossos profissionais na superação desses desafios.
Dentro desse recorte de vendas, a proporção é de 45% para casa e 55% para apartamentos. Ou seja, morar em um local fechado se torna mais atrativo para a maioria das famílias e investidores. Por outro lado, campo da locação tem 71% de preferência por casas, contra 29% de apartamento. Provavelmente, o valor do condomínio pesa na decisão.
Valores dos imóveis
Dentro do cenário da venda de imóveis em março, os valores médios de casas e apartamentos ficam entre R$ 300 mil e R$ 400 mil. Além disso, predominam as casas de dois dormitórios e com área útil entre 100 e 200 metros quadrados.
Enquanto isso, o tamanho dos apartamentos gira entre 50 e 100 metros quadrados. Outro ponto da pesquisa mostra que 47,2% das vendas aconteceram em bairros periféricos. Por sua vez, 22,2% são nas regiões centrais e outros 30,6% são nas áreas nobres. Em todo os casos, 35% dos imóveis tiveram financiamento da Caixa. No caso das locações de imóveis, o valor ficou entre R$ 2.000 e R$ 3.000. Tanto as casas quanto os apartamentos são com áreas úteis entre 50 e 100 metros quadrados.








