Criado em São Paulo, o brasileiro Ariel Lubliner, de 34 anos, morreu neste final de semana em Israel, enquanto lutava pelo exército do estado judeu no conflito contra o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza.
De acordo com o governo israelense, a morte foi oficialmente confirmada pelo ministro da Defesa do país, Israel Katz, neste domingo (31). No entanto, a morte não teria acontecido pro um ataque inimigo.
No caso, a principal suspeita é que o tiro tenha saído de forma acidental por algum colega do Exército. Entretanto, o caso segue em investigação pelas forças militares do estado judeu.
Paulista estava na reserva do Exército israelense

Nascido em território brasileiro, mas morando em Israel, Ariel era da reserva do Exército Israelense. No momento, fazia parte do chamado Grupo Logístico 6036.
Porém, desde outubro de 2023, estava na linha de frente do exército nacional. Na oportunidade, os terroristas do Hamas invadiram o país em 7 de outubro, mataram e violentaram muita gente e ainda seqüestraram muitos judeus, sendo que alguns ainda estão em poder dos terroristas na Faixa de Gaza.
Mesmo sendo brasileiro, como era judeu, poderia lutar pelo Exército local. E o ministro da Defesa do país lamentou a morte do brasileiro, através das redes sociais.
Em nome de todo o setor de defesa, envio minhas mais profundas condolências à família do falecido Ariel Lubliner (…). Gostaria de abraçar sua família neste momento difícil, enviar meus melhores votos de recuperação aos feridos e fortalecer nossos heroicos combatentes
Há quase dois anos, o conflito segue intenso na Faixa de Gaza e, inclusive, já envolveu outro país, o Irã, que também fez ataques ao território israelense. Por enquanto, não há nenhum plano concreto de paz para a região e preocupa o mundo inteiro.
Federação Israelita confirma que Ariel viveu em SP
A Federação Israelita de São Paulo informou, através de nota oficial, que o brasileiro Ariel cresceu em São Paulo, antes de ir para Israel. E, ainda, lamentou o ocorrido.
“Ariel caiu em combate defendendo o Estado de Israel, a pátria do povo judeu, e sua memória permanecerá viva entre nós.
Em 2021, Ariel escreveu em suas redes: ‘Frente à ameaça do Hamas, Israel tem o direito de se defender. Tem o direito de lutar contra forças terroristas que têm como principal função a sua destruição. E os que negam o direito de Israel de se defender não deixam de ser cúmplices do terrorismo.’
Hoje, suas palavras ecoam com ainda mais força. Ariel será lembrado como um jovem corajoso, lúcido e comprometido com a verdade e com a defesa da vida.
Nos solidarizamos profundamente com sua família e amigos, em Israel e no Brasil. Que sua memória seja uma bênção”








