A favela de Paraisópolis, na região sul de São Paulo, ganhou reforço de policiamento na manhã desta sexta-feira (11). Isso porque, no dia anterior, a região viveu uma noite de caos, violência, morte e até ataques a carros que passavam por avenidas próximas.
Na quinta, motoristas que passavam pela Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, bairro que fica ao lado de Paraisópolis, viveram momentos de tensão. Muitos carros foram abordados por grupos de moradores que atacavam, aleatoriamente, quem passava pela região.
Imagens divulgadas pela TV Globo mostram carros passando pela avenida e acelerando para desviar dos criminosos, que atiravam pedras nos veículos. No entanto, um deles não teve a mesma sorte, foi abordado, os ocupantes retirados e o carro acabou tombado e vandalizado. Apenas com a chegada da polícia eles se dispersaram e fugiram.
Ação em Paraisópolis teve criminosos mortos

Mas a origem de tudo foi uma ação da Polícia Militar para prender criminosos que atuavam em Paraisópolis. Ao chegarem ao bairro, ainda durante o dia, após denúncia de venda de drogas, foram recebidos a tiros.
Inclusive, um policial da Rota (Ronda Ostensiva Tobias Aguiar) foi baleado em confronto com os bandidos e foi levado ao hospital. De acordo com informações iniciais, dois desses criminosos perderam a vida após o confronto dentro da favela.
Outros três suspeitos acabaram presos na ação policial. E passariam por audiência de custódia na manhã desta sexta (11).
E isso gerou uma revolta coordenada dos criminosos do bairro, que passaram a atacar veículos que passagem perto. Inclusive, uma equipe de jornalismo da TV Bandeirantes também passou sufoco na favela e sofreu ameaças. Mas, conseguiu deixar o local sem que ninguém tivesse se machucado, foi apenas o susto.
Agora, o reforço chegou na entrada do bairro para impedir novos ataques. E, também, para garantir a entrada e a saída dos moradores do bairro.
Um dos mortos tinha três passagens
Segundo a polícia, um dos suspeitos mortos no confronto de quinta-feira (11) em Paraisópolis já tinha três passagens quando tinha menos de 18 anos. Já o segundo criminoso que perdeu a vida não se sabe muitas informações.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, todos os agentes usaram a câmera corporal ativa e agiram em legítima defesa. Eles foram ao bairro para verificarem a existência de uma ‘casa-bomba’, o que se comprovou com a chegada ao local.
Porém, a reação dos suspeitos foi forte e exigiu a defesa da polícia. Assim, se consolidou o momento de pânico em Paraisópolis.








