São José do Rio Preto, 19 de novembro de 2022, por Sérgio Carrieri – As Criptomoedas estão cada vez mais populares e atraindo a atenção de mais pessoas no mundo todo. Sobretudo, daquelas dispostas á arriscar um pouco mais em seus investimentos. Porém, a falência da corretora FTX na última semana, lembrou a todos dos riscos desse mercado de criptoativos.
Dessa forma, o Diário Superpix vem trazer mais detalhes sobre os estragos provocados pela quebra da FTX á milhares de clientes aqui no país. Segundo estimativas da própria empresa, foram mais de um milhão de credores globais. E mesmo sem estar registrada por aqui, muitos usuários brasileiros operavam na sua plataforma pela internet.
Como recuperar as Criptomoedas se a corretora falir?
Infelizmente é praticamente impossível de se recuperar o valor investido em Criptomoedas se a corretora quebrar. Ainda mais por geralmente estarem em países distantes e com regulações desconhecidas para a maioria dos investidores. Além disso, por tratar-se de um ativo que não é físico, é ainda mais difícil de rastrear.
É sabido que investimentos em Criptomoedas é um dos mais arriscados do mundo, mais até do que em startups. Ou seja, a maioria dos analistas de mercado, não recomenda investir mais do que 5% do patrimônio nesses ativos. Ainda assim, cerca de mil brasileiros podem ter sido vítimas da FTX, conforme artigo publicado em 19 de novembro, no Portal InfoMoney.
Relatos de quem perdeu tudo em Criptomoedas explodem nas redes
Nos últimos dias, explodiram relatos de pessoas que perderam enormes quantias com a quebra da FTX. Inclusive aqui no Brasil, onde as Criptomoedas continuam a chamar a atenção pelas promessas de ganhos rápidos. Contudo, muitos estão sentindo nesse momento a dor da perda da luta de uma vida inteira.
O que chama a atenção são os valores que alguns perderam, como, por exemplo, o relato de um engenheiro civil do Rio Grande do Sul. Após conseguir lucrar na bolsa de valores, juntou com dois empréstimos bancários e investiu em Criptomoedas na FTX. Como resultado, ficou com R$ 700 mil presos na corretora e sem ter como tirar de lá.
O que fazer para diminuir os riscos com Criptomoedas?
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que não existe ganho fácil e desconfiar das promessas milagrosas. Investimentos de riscos não são para amadores e hoje em dia, o que não falta são os “expert’s” de YouTube. Outra dica é não deixar os ativos numa corretora pequena, de preferência com os grandes bancos.
Por último, é preciso definir uma estratégia de exposição de riscos, quando alcançar o valor pretendido, venda. Evitar a tentação de alcançar mais ganhos se expondo á riscos maiores pode colocar tudo a perder. Enfim, é possível ganhar dinheiro com Criptomoedas, mas é preciso respeitar os caprichos do mercado financeiro.