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Aposentadoria para trabalhador autônomo: saiba se tem direito e como pedir

Belo Horizonte, quinta-feira, 4 de agosto, por Saulo Teixeira Rosa – Você entende o funcionamento da aposentadoria autônoma? As regras para a aposentadoria dessas profissões são um pouco diferentes e, ainda, exigem um processo de planejamento mais amplo. Portanto, é crucial que os profissionais autônomos entendam as regras da aposentadoria. Isso evitará muitos problemas no futuro, especialmente quando alguém estiver prestes a se aposentar.

Portanto, o site Diário Superpix vai mostrar o que um trabalhador autônomo precisa fazer para entrar na previdência o mais rápido e lucrativo possível. Você compreenderá os requisitos para este tipo de aposentadoria, como determinar seu valor e até mesmo como funcionam os benefícios de pré-aposentadoria para esses profissionais.

Quem são os profissionais Autônomos?

Antes de compreender sua aposentadoria, você deve entender o que é um profissional autônomo. A definição mais simples de profissional autônomo é alguém que exerce atividade econômica por iniciativa própria. São, portanto, profissionais que não possuem vínculo empregatício com outra pessoa ou empresa. Alguns exemplos de profissionais autônomos incluem:

  • empresários,
  • médicos,
  • engenheiros,
  • advogados,
  • dentistas,
  • veterinários,
  • pintores,
  • vendedores ambulantes e outros.

No entanto, é crucial que esses profissionais desempenhem suas funções como autônomos, independentes de um empregador.

Profissionais autônomos podem se aposentar?

O sonho de muitos brasileiros é trabalhar por conta própria. No entanto, escolher esse caminho também traz algumas obrigações bem diferentes para esses trabalhadores. Se você exercer atividade econômica por conta própria ou prestar serviços a outras pessoas, ou empresas sem vínculo empregatício, poderá ter direito a benefícios de condição pré-existente.

Além disso, eles têm direito a uma aposentadoria do INSS. No entanto, se você trabalha de forma independente, você é o único responsável por gerenciar e pagar suas contribuições de seguro suplementar. Portanto, o direito de se aposentar pertence ao autônomo.

Aposentadoria para trabalhador autônomo: saiba se tem direito e como pedir - Reprodução Pixabay
Aposentadoria para trabalhador autônomo: saiba se tem direito e como pedir – Reprodução Pixabay

Para o autônomo compensa pagar o INSS?

Muitas vezes essa pergunta é feita por profissionais autônomos: Vale a pena pagar o INSS? Contudo, vale a pena! Inúmeros indivíduos autônomos frequentemente determinam o valor de sua contribuição e chegam à conclusão de que o valor de sua pensão não compensa esse “investimento”. No entanto, o valor da contribuição pode ser um pouco alto para alguns profissionais. Mas garante tranquilidade futura em uma variedade de circunstâncias.

Alguns benefícios para o autônomo que paga o INSS

  • prestações por incapacidade (por doença ou invalidez), em caso de doença e incapacidade temporária para o trabalho;
  • pensão por morte (principalmente seu cônjuge e filhos) após sua morte;
  • salário-maternidade em caso de nascimento ou adoção de filho;
  • após cumprir os requisitos para o benefício, uma aposentadoria no futuro.

E a lei ainda permite a possibilidade de um autônomo contribuir com apenas 11% do salário mínimo, ou mesmo apenas 5%, caso registre seu trabalho como MEI (Microempreendedor Individual). Se você ainda tem dúvidas sobre as vantagens e desvantagens de pagar o INSS, o melhor é realizar uma consulta de pré-planejamento.

Como o autônomo faz o pagamento do INSS?

Portanto, cabe ao profissional autônomo recolher suas próprias contribuições suplementares. Ou seja, o autônomo individual deve gerar suas guias de Previdência Social com informações precisas e efetuar os devidos pagamentos.

Essa tarefa pode parecer um pouco complicada para quem nunca fez isso antes. Mas quando você se acostumar com isso, perceberá que não há muito mistério. Primeiro, você precisa entender quais os tipos de seguros autônomo o INSS tem. Porque o INSS tem vários tipos de seguro:

Trabalhadores com carteiras assinadas são considerados empregados seguros. O termo “avulsos” refere-se àqueles que prestam serviços sem vínculo empregatício, mas por meio da intervenção de uma organização gestora ou sindical.

Além disso, os pequenos produtores rurais são os segurados especiais. A maior incerteza para os agentes autônomos diz respeito às suas contribuições individuais e facultativas. Muitos autônomos coletam seus dados incorretamente porque não entendem a diferença.

E se você pagar o INSS incorretamente, pode estar jogando dinheiro fora. É por isso que o INSS pode simplesmente desconsiderar suas contribuições. A pior parte é que, se você não fizer tudo corretamente, sua aposentadoria pode ser rejeitada.

Por fim, pagar o INSS é uma tarefa de cidadania de todos nós, pois garante uma renda quando chegarmos a uma idade que não podemos mais trabalhar. Além disso, esta renda pode servir de pensão para sua descendência, possibilitando a sobrevivência deles na sua ausência. Portanto, se você gostou do conteúdo, deixe seu comentário para sabermos a sua opinião. Em suma, é isso! Até a próxima!

 

Saulo Teixeira

Contador pela PUC-MG e Especialista em Finanças Corporativas e Controladoria pela UFMG, escreve sobre o mundo dos investimentos e mercado de capitais desde 2016, mineiro de Belo Horizonte, é estudante ativo de marketing digital e motivado por produzir conteúdo em sites, blogs e redes sociais que agregue valor na vida das pessoas. Já escreveu sobre temas de Finanças para as colunas do site Tecnonotícias, Folha Go, Humor do Mercado e Valor Diário.

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