São José dos Campos-SP, quinta-feira, 16 de março de 2023, por Marcos Eduardo Carvalho – Um médico foi preso em 2019, na cidade de Guaratuba, no interior do Paraná, após reclamar de atraso de salário de 60 dias. Na oportunidade, ele também se recusou a atender um paciente e, por isso, a polícia o prendeu.
No entanto, o vídeo gravado por populares à época, um ano antes da pandemia da Covid-19, voltou a viralizar nas redes sociais, principalmente no TikTok. Desta maneira, foi possível relembrar o drama vivido pelo profissional, que prestava serviço para a prefeitura da cidade paranaense.
Médico viraliza no TikTok
Nesta quinta-feira (16), em uma conta no TikTok, o vídeo já tinha mais de 3.500 comentários. No entanto, muitos nem sabiam que se tratava de um vídeo de quatro anos atrás. De todo o modo, ele fez muito sucesso.
Na oportunidade, muita gente foi solidária ao profissional, que reivindicava os direitos trabalhistas. “Eu fiz três plantões em dezembro e eles me pagaram apenas três plantões. E janeiro e fevereiro? Eu estou há 60 dias sem receber. Quem vai pagar as minhas contas? É isso que eu estou reivindicando”, disse na época.
Depois da prisão pela polícia paranaense e ser levado pela delegacia, o médico Rogério Parrillo foi solto. Na época, a prisão aconteceu por conta de perturbação da ordem pública e resistência após confusão com pacientes.
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Entretanto, como ele alegava não ter recebido os pagamentos, também se recusou a atender aos pacientes naquele início de março de 2019, logo após o Carnaval daquele ano.
“Me filma, 60 dias sem receber, colocando eu aqui preso, algemado, to algemado, socorro, socorro. Tô há 60 dias sem receber e tão fazendo isso comigo. Tão me levando preso”, grita o médico no vídeo feito por um popular.
Prefeitura se manifestou na época
Após o acontecimento com o médico, a prefeitura de Guaratuba disse que o profissional trabalhou apenas durante a operação verão da cidade. No entanto, disse também não ter conhecimento de que o profissional estava sem o pagamento regularizado.
Inclusive, a Cislipa (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná) foi responsável por contratar o médico. Desta maneira, era uma empresa terceirizada responsável pelos médicos. Além de Parrillo, outros profissionais também ficaram sem receber. Por fim, o médico também disse que não se negou a fazer atendimento.