São José dos Campos, 13 de julho de 2022, por Marcos Eduardo Carvalho – As empresas do setor de serviços na cidade de São Paulo tiveram um faturamento real acima dos R$ 50 bilhões durante o mês de abril. Com isso, registrou alta de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Assim, isso mostra que o mercado vem se recuperando em relação a um dos períodos mais críticos da pandemia da Covid-19. Os dados são da PCSS (Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços), divulgada nesta quarta-feira (13). O FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) foi o responsável por contratar a pesquisa sobre o faturamento do serviço paulistano.
Além disso, o faturamento total desde o início do ano já tem aumento de 11,5%, também em relação ao mesmo período do ano passado. E, no acumulado no período dos últimos 12 meses, subiu 16,2%. Agora, o Diario Sp vai falar um pouco mais sobre o assunto.
Faturamento de outros setores
Além dos serviços, a pesquisa do PCSS também analisou outros setores da economia em São Paulo. Então, o setor de turismo é um dos que mais chama a atenção. Isso porque o crescimento em relação ao mesmo período do ano passado chegou a 311,6%. E o setor faturou cerca de R$ 573 milhões, reflexo dos fins das restrições causadas pela pandemia na cidade.
Desde o início do ano até abril, o setor registrou aumento de 5,3%. Já quando se considera o valor acumulado em 12 meses, esse aumento chegou a 120,1% na capital paulista.
Além do turismo, a pesquisa também registrou aumento expressivo nas empresas que atuam no Simples Nacional. Logo, o aumento do faturamento em abril ficou em 83%, sempre em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em seguida, o serviço de comunicação e mercadologia também registrou aumento de dois dígitos, chegando aos 14,6% no período. Na sequência, vieram os serviços jurídicos, onde o aumento do faturamento em abril chegou a 10,3%.
Por outro lado, o serviço de representação teve a maior queda em abril, comparando com o mesmo período do ano passado. Assim, retraiu 13,9%. Já o serviço de corretagem e intermediação caiu 9%.
Inflação ainda é desafio
Segundo a Fecomércio, a inflação, que está em dois dígitos no acumulado de 12 meses, ainda é um dos maiores desafios. Isso porque a alta dos preços diminui o poder aquisitivo dos consumidores. Consequentemente, atinge em cheio alguns setores da economia, como o comércio e serviços em geral.
Ainda de acordo com a entidade de classes, os empresários precisam sempre se preparar para essas oscilações no mercado. Com isso, vão conseguir se programar melhor durante os momentos de crise econômica, como as que o Brasil vive agora.